A quinta-feira (24) foi de dor para muitas famílias baianas. Divididos entre o terminal náutico do bairro do Comércio e o Instituto Médico Legal Nina Rodrigues, parentes das vítimas da lancha Cavalo Marinho I, que naufragou na Baía de Todos-os-Santos, eram amparados enquanto aguardavam com desespero por notícias dos desaparecidos que ainda não haviam sido resgatados e nutriam esperança de não ouvir nenhum nome conhecido na lista dos mortos identificados.
Do outro lado da cidade também havia solidariedade. Na quinta-feira (24), antes dos treinos, jogadores de Bahia e Vitória fizeram uma corrente de oração por todos que estavam envolvidos nesse dia de dor. Vítimas fatais, as que se salvaram, e quem agora terá que lidar com a perda.
Parecidas e em mesma sintonia, as duas cenas emocionaram. No Fazendão, a pouco mais de 30km, jogadores do Bahia se abraçaram e rezaram. No Barradão, o mesmo ar de solidariedade se repetiu. Os rubro-negros fizeram um minuto de silêncio e pediram força aos familiares.
Correio