Valdemir Paixão da Silva foi executado na noite de quinta-feira (03), por disparos que atigiram a testa e a região do abdômen. De acordo com informações colhidas pela equipe de reportagem do site euclidesdacunha.com, ao menos quatro perfurações atingiram o corpo da vítima, mas o número exato só poderá ser determinando pelo DPT .
Moradores próximos do local contaram que ouviram o barulho de ao menos seis disparos, e que a princípio pensavam tratar-se de ‘bombas de São João’, mas que a verdadeira notícia veio em questão de minutos, era a execução do homem na Avenida Cel. Almerindo Rehem, principal via pública do bairro.
O crime ocorreu por volta das 21h30. Segundo informações populares, “depois de pouco tempo de ter chegado da rua, Valdemir da Silva, que estava com sua companheira, adentrou para a residência, instantes depois, ouviu-se só o barulho de tiros e de uma mulher chorando do outro lado da avenida, em frente à sua casa”, contou um morador.
Homicídio tem autoria de dois homens, suspeita moradores da proximidade que comentavam no local no momento em que uma equipe de DPT de Euclides da Cunha fazia o levantamento cadavérico do corpo da vítima. Os dois homens (pelo que determinam as características físicas) estariam em uma motocicleta de cor preta, e não foram identificados, principalmente pelo fato de que no momento do crime o trecho da avenida, onde também ocorreu a execução, estava escuro em decorrência de um curto-circuito que rompeu parte da fiação elétrica afetou a iluminação pública.
O crime causou espanto aos moradores do bairro Pau Miúdo. Muitos ainda foram ao local para ver o que ocorreu, sobretudo pelo fato de Valdemir ser bastante conhecido, embora o passado dele seja anotado por uma longa ficha criminal, com cumprimento de pena em virtude da condenação por homicídio e tentativa de homicídio, além de prisão por portar crack. Segundo foi apurado, ele cumpria pena no regime semiaberto.
Três guarnições de Policiais Militares também estivem no local para atender a ocorrência e colher as informações dos suspeitos da autoria do homicídio, assim como tentar identificar o veículo e o destino da fuga.
Euclides da Cunha