Três pessoas foram presas acusadas pelas mortes de seis trabalhadores de uma comunidade quilombola de Lençóis, na Chapada Diamantina Segundo a 13ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), de Seabra, o crime está relacionado à disputa pelo tráfico de drogas na região.
O crime ocorreu na Comunidade Quilombola de Iúna no domingo (6). Conforme investigação da delegada Mariella Silveiro, titular da Delegacia Territorial (DT), de Lençóis, um dos mortos na chacina, Gildásio Bispo das Neves, o Leixão, de 51 anos, era o principal alvo da ação criminosa.
Leixão teria sido executado, com outros cinco comparsas, a mando de Leonardo da Silva Moraes, o Léo Careca, líder de outra quadrilha, por vender drogas para um rival de Léo, conhecido pelo apelido de Naninho, oriundo da região de Irecê. Na operação, foram presos Indira Luanda Ferreira Barbosa, 44, a “Indira Professora”, Ana Paula Gomes Santos, a “Ana Paula de Birau”, 35, e Gilvan Santos de Jesus, 26.
Os três integram a quadrilha liderada por “Leo Careca”, que também está foragido. Outro integrante do bando, Alef da Silva Alves, de 24 anos, responsável por levar os assassinos até o local do crime e depois dar fuga ao grupo, também conseguiu escapar ao cerco policial.
Além de Leixão, foram executados, por cinco homens usando máscaras e roupas pretas, Adeilton Brito de Souza, o Boga, 22, Cosme do Rosário da Conceição, 49, Marcos Pereira da Silva, 31, Valdir Pereira Silva, 28, e um sexto homem ainda não identificado.
Bahia Notícias