O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), reclamou na noite desta segunda-feira (7) que os manifestantes que arremessaram ovos em direção a ele na chegada à Prefeitura de Salvador não “respeitam a democracia”. “Isso não me intimida. Ao contrário, aumenta a minha decisão de continuar defendendo o Brasil, de continuar acusando o PT das falcatruas que fazem, que os partidos de esquerda fazem”, atacou Dória, que mais cedo participou de um encontro com empresários na Casa do Comércio.
Ferrenho crítico do PT, o tucano é apontado como potencial candidato do partido ao Palácio do Planalto em 2018 e não poupou ataques na passagem por Salvador, onde recebe o título de Cidadão Soteropolitano, quando foi alvo de protestos. “Corromperam o Brasil, roubaram R$ 50 bilhões da Petrobras, tem o seu presidente de honra, o Lula, com seis indiciamentos, e vem fazer baderna aqui na porta da prefeitura de Salvador. Deviam aprender a fazer democracia com os que respeitam a democracia”, vociferou o prefeito da capital paulista. “Vão jogar ovo na Venezuela. Aqui no Brasil valem os brasileiros, vale a nossa bandeira. Acelera, Brasil! Meu repúdio a esses agressores”, completou Doria.
Doria diz que quer Lula candidato em 2018 para ‘acabar com o mito’
Durante sua passagem por Salvador o prefeito de São Paulo, João Doria, declarou que quer que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja candidato a presidente na eleição de 2018. Para ele, é necessário derrubar o “mito” em torno do petista. “Eu acho que nós temos que vencê-lo na eleição”, comentou. “Tem que acabar com o mito Lula e depôs o Luís Inácio enfrentar a Justiça”.
Doria também aparece como possível candidato do PSDB para chefiar o Palácio do Planalto em 2018. Um dos nomes levantados como possível candidato a vice é o do prefeito de Salvador, ACM Neto. Apesar dos elogios ao chefe do Executivo da capital baiana, Doria despistou sobre uma eventual chapa. “ACM Neto está qualificado para qualquer coisa no Brasil. Ele já foi testado, primeiro como deputado, agora como prefeito. Ele é candidato para o que quiser no Brasil”, disse o prefeito de São Paulo.
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