Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, 45% da população mundial sofre com algum tipo de distúrbio do sono, seja a insônia, a apnéia do sono ou o ronco. De acordo com a Associação Brasileira do Sono, 24% dos homens e 18% das mulheres de meia-idade roncam; para aquelas pessoas que estão acima dos 60 anos, esse índice sobe para 60% e 40%, respectivamente. O ronco é a vibração dos tecidos da garganta quando o ar passa e é mais frequente no homem a partir dos 30 anos e nas mulheres a partir da menopausa. Já a apnéia do sono é a obstrução das vias aéreas por alguns momentos durante a noite, como explica o dentista Sidnei Goldmann.
“A apnéia do sono é um distúrbio respiratório que a pessoa para de respirar quando está dormindo. Porque a pessoa está um pouco mais gordinha, há um relaxamento da musculatura do pescoço e a pessoa faz aquele som de ressonância. E tem a apnéia por um motivo cerebral, que a pessoa quando está dormindo, ela para de respirar. Então o quê que acontece? Ela acorda várias vezes a noite, deixando ele no outro dia cansado, com olheira.”
Estes tipos de distúrbios interferem no descanso do organismo, nos relacionamentos e podem levar até a problemas cardíacos, como pressão alta e infarto do miocárdio. Por isto é importante ter uma avaliação profunda dos tratamentos possíveis. Um deles é a utilização da placa de ronco, como explica Sidnei Goldmann.
“Elas põem a mandíbula em uma região mais anterior para que libere as vias respiratórias. Então a pessoa usa durante a noite, melhorando a passagem de ar, não deixando a musculatura ficar flácida e o paciente dorme melhor.”
Alguns fatores contribuem para o surgimento do ronco e apnéia e entre eles estão o estresse, o sobrepeso, o sedentarismo, o consumo de álcool e até mesmo o mal posicionamento dos dentes.