O empresário Joesley Batista, um dos donos do grupo J&F, e o executivo da empresa Ricardo Saud deverão ser levados de São Paulo para Brasília nesta segunda-feira (11) pela Polícia Federal (PF). Eles estão presos desde o início da tarde de domingo (10) na sede da PF em São Paulo, onde passaram a noite.
Presos por ordem do ministro Edson Fachin e a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Joesley e Saud deverão viajar em um avião da PF para Brasília. Até a noite deste domingo, a previsão era de que Joesley e Saud desembarcassem em Brasília às 13h em um avião da Polícia Federal.
Na capital federal, os dois dirigentes da J&F devem ser submetidos, inicialmente, a exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) para verificar em que condições foram detidos permaneceram encarcerados em São Paulo. Só depois eles devem ser levados para a superintendência da PF no Distrito Federal. Como Fachin determinou a prisão temporária dos dois, eles devem permanecer detidos ao menos por mais quatro dias em Brasília. Mas a prisão temporária pode ser prorrogada ou até mesmo convertida em preventiva, que não tem prazo determinado.
No despacho de prisão, o ministro do STF determinou que a prisão ocorresse com “máxima discrição e com a menor ostensividade”, de modo a preservar a imagem dos executivos. Também recomendou que eles não usassem algemas, por não se tratarem de “indivíduos perigosos”. (G1)