O presidente Michel Temer exonerou nesta sexta-feira (20) mais oito ministros que possuem mandato de deputado para tentar barrar a segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República na Câmara. Na quarta-feira (18), Fernando Bezerra Coelho Filho, ministro de Minas e Energia, e Raul Jungmann, ministro da Defesa, deixaram seus cargos para votar na Comissão de Constituição e Justiça – o colegiado aprovou o relatório de Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) que recomenda a rejeição da denúncia. Jungmann foi renomeado ministro nesta sexta.
Desta vez deixaram seus cargos os ministros Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), Bruno Cavalcanti de Araújo (Cidades), Sarney Filho (Meio Ambiente), Leonardo Picciani (Esporte), Marx Beltrão (Turismo), Maurício Quintella Lessa (Transportes), Mendonça Filho (Educação) e Ronaldo Nogueira (Trabalho). A mesma estratégia foi adotada quando a Câmara analisou a primeira denúncia contra o presidente, em agosto.
Desta vez, o presidente é denunciado por organização criminosa e obstrução de Justiça, juntamente com os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral). A defesa de Temer diz que a denúncia “libelo contra a democracia”, “sem elemento confiável de prova”.
Bahia Notícias