O banco Bradesco tenta receber por meio da Justiça mais de R$ 1 bilhão em dívidas de Eike Batista. No entanto, de acordo com a Folha de São Paulo, questões burocráticas impedem o bloqueio dos bens do empresário.
A cobrança foi feita inicialmente quando Eike ainda estava em um presídio do Rio de Janeiro, depois de ser preso pela Operação Lava Jato. A notificação foi enviada pela Justiça de São Paulo para o fórum de Bangu, no Rio de Janeiro, em fevereiro deste ano.
O Bradesco alega que a penhora dos bens não pôde ser feita porque o fórum de Bangu não devolveu os documentos da notificação para o Tribunal de Justiça de São Paulo, onde tramita o processo. Em abril, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), permitiu ao empresário cumprir prisão domiciliar.
Ainda de acordo com a Folha de S. Paulo, o Bradesco é um dos seus maiores credores. A agência americana Bloomberg estima que o patrimônio de Eike chega a US$ 104,5 milhões. Em 2012, a sua fortuna por avaliada pela Forbes em US$ 34 bilhões.
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