Até o inicio da noite desta quinta-feira (2/11) milhares de coiteenses deverão visitar o túmulo de seus entes queridos neste Dia de Finados. Como acontece todos os anos, o mais antigo cemitério de Coité, que fica praticamente no centro da cidade, por ser mais acessível e onde estão sepultados membros das mais tradicionais famílias da cidade começou a receber visitantes logo cedo, mas o maior movimento ocorreu depois da celebração da missa de finados.
Quem chega na necrópole depara com grande movimento logo na entrada com empresas do ramo de funerária oferecendo serviços aos seus associados, ambulantes comercializado flores e velas, lideres religiosos passando mensagem de conforto àqueles que sofrem a perda de um familiar e até mesmo de um amigo.
O Dia de Finados é celebrado em todo mundo o dia de tristeza, angústia e dor, mas a reportagem do Calila Noticias encontrou alguém que está triste, angustiada e sente uma dor que jamais vai passar, mas que neste dia, também celebra a felicidade, aliás, seu choro hoje é de tristeza e alegria. Estamos falando da senhora Maria Célia Mascarenhas Borges, 61 anos, natural do Distrito de Chapada, Riachão do Jacuípe, e que atualmente mora em Camaçari há 39 anos.
Dona Célia que é pedagoga aposentada disse que ao meio de muita tristeza, hoje também celebra a alegria de ver a sepultura de sua mãe, onde também está enterrado o corpo do seu pai Dermeval Rodrigues Mascarenhas e a sobrinha Leila Mascarenhas. Ela agradece irmão José Rubens, comerciante em Teofilândia que teve a preocupação de reformar a sepultura e o que lhe deixou ainda mais emocionada, foi o colorido das flores, pois, segundo ela sua mãe amava flores, “o momento é de tristeza, mas estou muito feliz hoje”, afirma.
Ela conta que perdeu sua mãe Eremita Mota Mascarenhas em 2010, e assim como fazia quando vinha periodicamente visita-la em vida, continua a visita-la agora no túmulo, “Minha mãe foi uma ‘maezona’, nos deu educação. Ela foi mãe e pai,” conta com ás lágrimas escorrendo no rosto.
Além do cemitério do centro de Coité, as pessoas há uma grande movimentação no cemitério Recanto da Saudade que fica a cerca de 3 km do centro, inaugurado em 2010. Lá estão sepultados a maioria dos coiteenses que não têm parentes sepultados no cemitério velho, pois, desde que foi inaugurado o novo cemitério, recebeu apenas corpos de pessoas, cujas famílias já têm sepulturas perpétua.
Os cinco distritos e principais povoados de Coité também possuem cemitério e deverão ter movimento diferenciado nesta quinta.
Redação CN