Chamar alguns lugares da Bahia de “barra pesada” pode ser considerado exagero por algumas pessoas, mas há números que podem justificar essa classificação nada amistosa. Um deles é o que demonstra o aumento das apreensões de armas desde 2014 em todo o estado: os criminosos estão cada vez mais aderindo às armas pesadas, como fuzis, cujo número de apreensões triplicou de 2016 para 2017, segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP).
Entre as armas, está o Fuzil Automátivo Leve (FAL) 7,62mm, conhecido popularmente no Brasil como “sete meia dois”, que consegue atingir um alvo a até 3,8 km de distância. Com 1,10m de comprimento e pesando quatro quilos, ele tem sido utilizado em navios e organizações militares em terra. Originário da Bélgica, ele ainda fabricado no Brasil e nos EUA, e consegue, a uma distância de 600 metros, ter boa precisão e alto poder de destruição.
No rol das armas retiradas de circulação entre janeiro de 2014 e setembro de 2017, as polícias Civil e Militar baianas apreenderam, ao todo, 18.920 armas, a maioria revólveres (11.376), espingardas (4.026) e pistolas (2.316). Também aparecem na lista carabinas (96), garruchas (612), rifles (198), escopetas (122), submetralhadoras (82), metralhadoras (46) e os famigerados fuzis (46).
No estado, houve 4.549 apreensões de armas em 2014; 4.962 em 2015, 5.381 em 2016 e 4.028 em 2017 (janeiro a setembro). Neste ano, de janeiro a setembro de 2017, houve a apreensão de 22 fuzis contra sete em 2016, aumento de 314%. Já as metralhadoras, foram 12 este ano, contra nove em todo ano passado.
No rol das armas retiradas de circulação entre janeiro de 2014 e setembro de 2017, as polícias Civil e Militar baianas apreenderam, ao todo, 18.920 armas, a maioria revólveres (11.376), espingardas (4.026) e pistolas (2.316). Também aparecem na lista carabinas (96), garruchas (612), rifles (198), escopetas (122), submetralhadoras (82), metralhadoras (46) e os famigerados fuzis (46).
No estado, houve 4.549 apreensões de armas em 2014; 4.962 em 2015, 5.381 em 2016 e 4.028 em 2017 (janeiro a setembro). Neste ano, de janeiro a setembro de 2017, houve a apreensão de 22 fuzis contra sete em 2016, aumento de 314%. Já as metralhadoras, foram 12 este ano, contra nove em todo ano passado.
Correio