O Ministério da Saúde divulgou um novo balanço dos casos e mortes de febre amarela no Brasil na terça-feira (30). São 213 casos confirmados da doença, sendo que 81 pessoas morreram devido à infecção desde 1º de julho de 2017.
O governo federal recebeu 1.080 notificações de casos suspeitos – 432 foram descartados e 435 permanecem sob investigação. Em comparação com o mesmo período de 2016/2017, há uma queda de 54% nos casos confirmados. As mortes devido à doença diminuíram 44%.
Os dois estados mais afetados são São Paulo e Minas Gerais, com 108 e 77 casos confirmados, respectivamente. O Rio de Janeiro detectou 27 infecções por febre amarela, seguido do Distrito Federal, com apenas uma pessoa. Veja abaixo os números de casos por estado que evoluíram para morte e confira os outros estados com notificações ainda em investigação.
Vacinação dos foliões
Esta terça-feira é o último dia para quem está planejando uma viagem para o feriadão do carnaval e precisa se imunizar contra a febre amarela. A vacina leva dez dias para fazer efeito.
A imunização é necessária apenas para as áreas consideradas de risco pelo Ministério da Saúde. São locais onde pessoas ficaram doentes ou foram encontrados macacos infectados com a febre amarela silvestre. Não há casos de febre amarela urbana no país desde 1942.
Os dados no Brasil
Os dados nacionais divulgados pelo Ministério da Saúde diferem dos dados das secretarias estaduais, que, com períodos e velocidade de atualização diferentes, costumam apresentar outros números.
Em São Paulo, o número divulgado é de 165casos confirmados (boletim de 29 de janeiro, com dados desde janeiro de 2017); no Rio de Janeiro, são 27 casos (boletim 29 de janeiro, com dados desde janeiro de 2017); em Minas, 81 (boletim de 30 de janeiro, dados desde julho de 2017).
Em informações enviadas por e-mail no dia 18 de janeiro, o Distrito Federal disse que três casos de febre amarela foram confirmados em 2017 e três evoluíram para óbito.
Sintomas da infecção
As primeiras manifestações da febre amarela são inespecíficas (já que podem ser confundidas com outras doenças). As pessoas atingidos podem apresentar, no entanto, febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias, mas a maioria das pessoas melhora após esse período, de acordo com informações da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Já a forma mais grave da doença é rara e costuma aparecer após um breve período de bem-estar (até dois dias), quando podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso.
A doença é transmitida quando um mosquito pica um humano ou macaco infectado e, depois, com o vírus em seu organismo, volta a picar uma pessoa ou animal.
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