Os preços cobrados nos postos de combustíveis da BR 116 a partir do Posto Trevo até o Centro de Feira de Santana estão variando entre R$ 4,32 e R$ 4,40 o litro de gasolina comum. Os postos que nos últimos meses vinham garantindo preços mais baixos em relação a Região Sisaleira em um determinado período chegou a quase R$ 0,50 centavos mais barato, o que pode se notar é que as coisas se inverteram.
Muitos proprietários de veículos comentavam que colocavam algo em torno de R$ 50,00 em Conceição do Coité por exemplo e ao chegar na região de Feira de Santana enchia o tanque, mas hoje a recomendação é que saia de tanque cheio pois irá está economizando aproximadamente R$ 20, para o veículo com o taque com capacidade de 40 litros. Parece pouco, mas quem viaja cerca de 5 mil quilômetros no mês sabe o quanto ele pode estar economizando.
Os preços de combustíveis nunca tiveram tantos reajustes em tão pouco espaço de tempo, média de 2 vezes por semana, dando a entender que o Governo vem tentando tapar o rombo da Petrobras retirando do consumidor. Nas raras vezes que o Governo anunciou redução dos preços dos combustíveis isto não aconteceu.
Brasil tem a segunda gasolina mais cara do mundo
Desde meados de 2017, quando a Petrobras passou a reajustar os preços diariamente e o governo aumentou a carga tributária sobre o setor, os preços da gasolina subiram cerca de 20% para o consumidor final. Com o aumento, o Brasil se consolida no posto de uma das gasolinas mais caras dentre os países produtores de petróleo, enquanto União, Petrobras, distribuidoras e revendedores tentam se dissociar da escalada dos preços dos combustíveis na bomba. Levantamento da consultoria Air-Inc, que consolida estatísticas globais de custo de vida e mobilidade, mostra que a gasolina vendida nos postos brasileiros é a segunda mais cara dentre os 15 países que mais produzem petróleo no mundo.
De acordo com a pesquisa, obtida pelo Valor, a gasolina é vendida no Brasil a US$ 1,30 por litro (considerando câmbio de R$ 3,3 e preço médio de R$ 4,28). No ranking dos maiores produtores de petróleo, só não é mais cara que o combustível vendido na Noruega. Hoje, a estatal começa a adotar nova estratégia de divulgação de reajustes nas refinarias.
O mais agravante é a quantidade de postos flagrados pelo IBAMETRO e outros órgãos fiscalizadores que encontram venda de um litro que saiu do bico da bomba 900/950 ml e as adulterações dos combustíveis que além de estar lesando o consumidor causa sérios prejuízos depois de ter o carro danificado.
Redação CN