Ainda repercute em Riachão do Jacuípe a votação na Câmara Municipal na última sessão ocorrida quinta-feira, 08, Dia Internacional da Mulher, cuja pauta principal era sobre o projeto de autoria do Executivo, pedindo autorização do Legislativo para assinatura de convênio financeiro com com a entidade filantrópica denominada Associação Jacuipense de Assistência ao Próximo Desamparado- Bom Samaritano, projeto de lei 021/2017 de 21 de dezembro de 2017 . Esse convênio garantia que a gestão custeasse o serviço de maternidade no valor mensal de R$ 30 mil.
Segundo a Assessoria de Comunicação da Prefeitura, durante a Sessão do dia 21 de dezembro de 2017, os vereadores apresentaram uma emenda, definindo valor e direcionamento da verba, para contratação de médico obstetra, o projeto foi aprovado e a gestão entendia a importância que tinha para as gestantes jacuipenses.
Ainda de acordo com a ASCOM, em 2018 em conversa com a entidade prestadora do serviço, pensando na garantia do serviço das parturientes, que não se resume apenas em ter o médico obstetra, ajustes foram necessários e o projeto retornou a câmara pedindo que o valor de 30 mil reais fosse gasto com o custeio do serviço materno-Infantil.
“A intenção do Executivo é tornar mais produtiva e eficiente a saúde do município, permitindo as mulheres jacuipenses terem seus filhos em sua cidade, sem correr riscos em estradas ou maiores complicações num momento tão delicado como a boa hora do parto”, afirma nota da assessoria e continua:
“Devido farpas políticas, ocorridas desde a concessão do hospital municipal para empresa ISAS, que a oposição se fechou ao diálogo e não aprova qualquer projeto do executivo, independente da pauta ou favorecimento e melhoria a população”.
Os vereadores que votaram a favor do projeto foram: Franklin Santana, Ninho Moto Boy, Zil do Barreiros, Nilton da Chapada, Elizeu do Ponto Novo e Adônias do Barreiros, o presidente Marquinhos Leão também era a favor do projeto.
A bancada de oposição formada pelos vereadores Catarina Roma, Toninho da CTI, Robinho, Nem de Aureliano, Beto de Eny e Lucas Willian, votaram contra, que a assessoria da prefeitura viu como argumentos de desaprovação e detrimento ao gestor e não ao projeto. Assim, os argumentos dos edis traziam violentas críticas ao gestor, sem se preocupar com as gestantes, a verdadeira pauta a ser resolvida.
Para o Projeto passar precisava de dois terços dos votos, ou seja, 9 votos.
“Desta maneira, as gestantes de Riachão do Jacuípe continuam a clamar pelo socorro, que veio, mas foi negado devido a interesses políticos da oposição em travar a gestão, não permitindo chegar os avanços necessários para a melhoria das futuras mães do município”, finaliza nota.
Redação CN * Com informações ASCOM PMRJ