Infelizmente, o ambiente da Escola está oco, vazio, preenchido com a falta de vontade de viver, uma doença na alma dessa nova geração tablet. Estamos no momento de ” muitos ventos, muitos documentos”, excesso de tudo que é supérfluo e o vazio do aconchego que, somente, é preenchido com o carinho da família paterna e materna.
O ambiente escolar deve ser revitalizado, atiçado a vontade de está ali. Para que isso aconteça, os mediadores devem ser destravados, a começar com Diretores e Secretários de Educação juntamente com o Gestor Prefeito o incentivo ao “Professor(a) Destaque do Mês” indicado pelos alunos. Depois é necessário, fazer o Professor sentir-se valorizado, cheirado e dengado, afinal somos seres emocionais. Tudo isso será uma mobilização interna administrativa.
Após, o contexto acima virar realidade, expandir o convite aos pais dos alunos, não para ouvir,ouvir, ouvir blá blá pedagógicos, eles na maioria não conviveram com esse ambiente, portanto, deverá ser promovido a Pedagogia Reversa, aonde em salas separadas por faixa etária de idade do seus filhos, promover o desabafo, promover a limpeza da alma, aonde os próprios pais irão se estimulados a exporem as suas dificuldades em convivência com seus filhos. Nesse momento de Terapia de Grupo, um profissional de psicologia e pedagogia irá anotar os pontos críticos o quê será visualizado um problema em geral, tão somente, depois elaborado um Plano de Orientação aos Pais desses alunos/filhos afim de ajudá-los encontrar caminhos mediativos da boa convivência em casa.
Sim! É preciso implantar a Escola de Pais, por que, não é a culpa direta do Prefeito ou Secretaria de Educação a má educação destilada nas famílias, o responsável direto são os pais, porém, eles carecem de informações e apoio para assim conseguirem driblar e conviver com esses desafios. Mãos à obra Serviço Social, se trata, agora, também, não de admoestações, repreensões, mas de apoio moral, emocional, social aos pais.
Prolongar e expandir Palestras Motivacionais aos Pais, sim claro, trazer histórias de alunos problemáticos que conseguiram vencer na vida, assim, a auto-estima será estimulada de que toda hiper-atividade, considerada anormal do ponto de vista dos pais, diante ao comportamento dos seus filhos, eles começaram a visualizar que seus filhos são seres movidos a emoção: a lei de reação e ação deverá ser explicada aos pais.
Quanto aos alunos? Tive o prazer de trabalhar com 3 (três) adolescentes na faixa etária de 14 (quatorze) anos, de nível à pratica da delinquência como uso de bebida alcoólica, guiar motociclo sem habilitação, uso de entorpecentes, agressão física e vocal na convivência familiar e, também, desestímulos ao estudo. O quê aprendi com eles? Na minha prática e capacitação de Terapeuta Psicanalista? Todos preocupados com a situação financeira da família, todos preocupados com o bem-estar das suas mães. Um deles sonhavam todas as noites em jogando bola, e na manhã seguinte exausto, cansado para ir estudar o que decresceu as notas e as frequências na Escola, de nota 8,00 para nota 4,0. O quê conseguimos estimular um diálogo e conseguir enxergar e mostrar para este que o Jogar Bola para solucionar o problema da sua mãe e família, causaria mais um problema, e sua necessidade era estudar e que iria promover alegria a quem ele estava preocupado: a dele mãe. ( Trabalho publicado nosso livro “Mediação dos Conflitos Familiares à Luz da Psicanálise”, publicado na Amazon e Clube de Autores)
A gente aprende com eles! Eles quem? Os jovens dessa nova geração precisa ser ouvido, compreendido nas suas precoces e antecipadas preocupações, por que é preciso ver que no corpo de um adolescente já se construiu a mente de um adulto.
Fica minha contribuição à Educação Baiana, apesar de longe, tenho família e amo minha terra, o nosso povo é inquestionável na sua essência de saber ser inteligente, mas é preciso estímulos e incentivos.
Escritor Ângelo Almeida, 20 de abril de 2018
Professor, Psicanalista, Teólogo, Analista de Sistemas e Pós-Graduado no Ensino de Filosofia
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