Para comemorar as bodas de zinco está sendo realizada a exposição “SER-TÃO CACTUS”no Salão, ao centro da Praça da Babilônia, em frente ao Centro Cultural Ana Rios D’Araújo. A visitação está aberta desde o dia 6 e vai até o dia 20 de abril. A novidade não para aí: os fãs de carteirinha também poderão conferir apresentações teatrais nas sextas e sábado, sempre a partir das 10h.
Estarão disponíveis aos visitantes fotografias das apresentações teatrais, peças utilizadas nos cenários, também figurinos e diversos utensílios que vão rememorar os 10 anos de história da trupe.
HISTÓRIA – O Grupo Teatral Cactus surgiu da iniciativa de Cristian Barreto de Miranda e contou com o apoio imprescindível de Vamécia Silva e Cristiano Barreto de Miranda, lideranças jovens da Igreja Católica de Conceição do Coité que ao perceberem a carência de espaços culturais desse município e a necessidade de estimular a arte entre os adolescentes e jovens dessa comunidade, bem como ampliar o seu repertório cultural, fundaram o referido grupo.
Entendendo a importância do teatro como manifestação humana na história e como um fator relevante da cultura brasileira, a proposta do grupo é de contribuir na formação cultural e social dos envolvidos, pois compreende que o contato com a linguagem teatral ajudará os adolescentes e jovens a desenvolverem ações coletivas e o exercício da cidadania.
Desde sua fundação, em março de 2008, o grupo realiza atividades relacionadas à apresentação e produção de espetáculos culturais criados pelo grupo e lança mão de importantes autores da literatura brasileira contemporânea, tais como, Ariano Suassuna e João Cabral de Melo Neto, sendo sua principal ação o planejamento e execução de oficinas de teatro anuais tendo a participação de adolescentes e jovens da comunidade coiteense.
Além disso, organiza a encenação da Paixão de Cristo durante a Semana Santa e peças de bolsos na Semana da Cidadania e em celebrações festivas realizadas pela Paróquia Nossa Senhora da Conceição do Coité. Não possuem nenhum incentivo por parte do poder público e nem empresarial, sobrevive pela força de vontade e talento de seus membros, assim como da generosidade dos seus familiares e apresentações realizadas pelo grupo.
Seus importantes espetáculos foram O Santo e a Porca, de Ariano Suassuna em dezembro de 2008; O Boi e o burro no caminho de Belém, de Fernando Peltier, em parceria com a Orquestra Santo Antonio no ano de 2009; O Rei sem trono, de Victor Pinto, integrante do grupo, em 2011; Um Amor Nordestino, de Artur Ariston e Matheus Santiago, integrantes do grupo, em 2012.
Reportagem Victor Pinto