Um levantamento apresentado pela Secretaria de Saúde de Andorinha referente ao crescente número de acidentes envolvendo motociclistas embargados, foi motivo de reunião na sede do executivo municipal, na última terça-feira, 3 de abril.
A reunião contou com a presença do Secretário de Administração, Adilberto Evangelista, dos representantes da Polícia Militar, o subcomandante, Raimundo Daniel e o sargento Orleandro, da Secretária de Assistência Social, Maria Helena, da representante da secretaria de Saúde, Sarah Mendes, e do representante do Conselho Municipal de Segurança, Rafael Batista.
Segundo o levantamento da Secretária de Saúde, que cruzou dados dos atendimentos feitos na Unidade Básica de Saúde (UBS) e do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU), entre dezembro de 2017, e março de 2018, aconteceram 25 acidentes motivados principalmente pela bebida alcoólica.
“Os números de acidentados podem ser ainda maiores, pois em muitos casos com pequenos hematomas, muitas vítimas não entram nas estatísticas como alcoolemia porque não procuram atendimento médico no momento do acidente “, explica a enfermeira Sarah Guimarães.
O alto índice de acidentes relacionados com a embriaguez motivou os participantes do encontro a planejar em conjunto um projeto que envolva o poder público, polícia militar e entidades da sociedade civil , que promova ações educativas nas escolas do município, além de ações da polícia militar visando conscientizar os motociclistas sobre os cuidados que precisam ter no trânsito.
“Dirigir de moto é perigoso, dirigir embriagado é pior ainda, porque a moto não tem proteção, e o embriagado perde totalmente o reflexo”, comentou o secretário de Administração, Adillberto Evangelista.
DADOS ALARMANTES
Apesar de responder por 27% da frota nacional de veículos, os acidentes com motos concentraram 76% das indenizações pagas às vítimas no ano passado em todo Brasil. Elas são as que mais se envolvem em acidentes e as que mais mutilam. E também têm uma grande influência nas mortes: os motociclistas representaram 40% dos óbitos no trânsito no País.
Os números do DPVAT revelam que, do total de mortos indenizados, mais da metade (53%) tinham entre 18 e 34 anos, ou seja, eram economicamente ativos.
Fonte: ASCOM Andorinha