Desde o início do ano até o dia 14 de maio, o Brasil registrou 214 mortes causadas pelo influenza, o vírus da gripe, segundo dados do Ministério da Saúde.
O vírus que causou mais mortes foi o H1N1, com 128 casos. Em seguida está o H3N2 com 42 casos. O vírus influenza tipo B foi o responsável por 18 mortes. Em 26 casos não foi possível detectar o subtipo do vírus.
Os estados com o maior número de mortes confirmadas por influenza são Goiás e São Paulo. Cada um registrou 44 mortes. Em terceiro está o Ceará com 36 mortes, seguido pela Bahia, com 18 mortes.
A idade média das vítimas é 50 anos. A faixa etária mais afetada são os idosos: 70 vítimas tinham mais de 60 anos. O número de crianças mortas pelo vírus também chama a atenção: 22 vítimas tinham menos de 5 anos.
O vírus também se mostra mais fatal entre pessoas com algum tipo de doença crônica ou imunodeficiência. Do total de vítimas, 42 tinham doença cardiovascular crônica, 34 eram pacientes com diabetes e 24 com obesidade.
Número de casos passa de mil
Ainda de acordo com dados do Ministério da Saúde, desde o início do ano, 1.326 pessoas foram hospitalizadas por causa da síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causada por um vírus do tipo influenza. Destas, 99 precisaram ir para uma unidade de tratamento intensivo (UTI).
A síndrome respiratória aguda grave (SARS) é um tipo de pneumonia desencadeada pela gripe. Começa com os sintomas de uma gripe comum e evolui para um quadro de insuficiência respiratória.
Entre os casos confirmados, 60%, ou 795 casos, foram causados por H1N1, subtipo do vírus infleunza que mais circula no país até o momento.
O segundo subtipo mais comum é o H3N2, responsável por 20,4%, ou 270 casos. O vírus influenza B foi responsável por 10,8%, ou 143 casos.
Em 118 pacientes não foi possível determinar qual o subtipo de vírus causou a doença.
R7