Pau que nasce torto nunca se endireita, já dizia Compadre Washington. Washington, nome da capital dos Estados Unidos da América. Esse nome, por sua vez, é homenagem a George Washington, um dos pais fundadores dos EUA. Não sei se você está pegando a ideia. Veja: Compadre Washington. Pai Washington. É muita paternidade em um parágrafo só. Não pode ser simples coincidência.
Fiquei intrigado com tudo isso. E se o grande Compadre estiver tentando transmitir uma mensagem?
Nós sabemos que não é de hoje que os Estados Unidos se metem na vida de outros países. Ora, pau que nasce torto nunca se endireita. Por que eles mudariam?
Comecei a me aprofundar na enigmática e indireta mensagem que a figura carismática do Tchan trouxe ao mundo. Pensei um pouco e conclui que devia ser algo de relevância atual. De repente foi como se eu tivesse botado a cara Sol. Luz na passarela que lá vem ela. A mensagem só podia ser sobre Trump!
Para quem não sabe, Donald Trump é o atual presidente dos Estados Unidos. Galegão, rechonchudo, pele rosa e gravata vermelha. Mr. Trump vem causando polêmica desde as eleições americanas. Fez a menina Hilary Clinton requebrar e pegar na cabeça. Venceu o pleito mesmo não tendo a maioria dos votos, graças ao confuso regulamento americano. Chegou àCasa Branca já causando. Não acredita? Sabe de nada, inocente.
No samba de Trump ele disse que rala, e logo no primeiro mês na presidência fez a indústria automobilística descer na boquinha da garrafa. Isso porque o maioral americano ameaçou aumentar os impostos para aqueles que continuassem montando automóveis fora dos Estados Unidos. Mas o gringo não parou por aí.
Durante a corrida presidencial americana, Donald Trump tinha como uma das principais promessas de campanha a construção de um muro na fronteira com o México. Ele queria ver a galera na dança da cordinha. Poderia passar negão, poderia passar loirinha, mas mexicano não. Porém, a brincadeira ainda não saiu do papel. O Congresso americano não autorizou o financiamento da obra. Parece que essa aí não passou.
E se você pode sambar com um bambolê, Trump remexe e desliza no bambolear das relações internacionais. Exemplo disso é a Rússia – ou mais especificamente o presidente russo Putin. Parece que o Tzar andou interferindo no resultado das eleições americanas. A relação ficou mais azeda do que o normal.As posições contrárias que EUA e Rússia adotam em vários assuntos de interesse global se tornaram ainda mais acentuadas. Du, du, du, pá! Que é isso?
Não obstante as poucas e boas que Donald Trump vem aprontando, uma coisa em especial tem deixado a bicharada toda assanhada: a troca de “gentilezas” entre Trump e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un. Sim, aquele gordinho do cabelo estilizado. É um tal de quebra-quebra. Quebra aqui, quebra acolá. Até o Tarzan tá botando pra quebrar!
Kim Jong Un vem realizando testes com mísseis que poderiam – facilmente – atingir territórios americanos no pacífico. Trump, obviamente, não está gostando da história. A troca de ofensas acontece via impressa, mas já foi anunciada uma reunião pessoal entre os dois mandachuvas até meados de 2018. Será que eles vão plugar a mão direita, plugar a mão esquerda e fazer as pazes na brincadeira da tomada?
Mas não é só na Coreia do Norte que o clima anda tenso. O califa tá no oriente médio também. Bombardeou a Síria, em retaliação ao ataque com armas químicas contra civis, em 06 de abril de 2018. Em 13 de abril de 2018, ordenou o lançamento de bombas no Afeganistão, alegando ofensiva contra esconderijo do Estado Islâmico. Mas que loirinha danadinha.
A verdade é que o clima no mundo está tenso, e nossa Loira do Tchan tem papel fundamental nisso tudo. Não adianta pegar no bumbum, não adianta pegar no compasso. Em meio a tantos sinais de pouco trato humano, devemos ficar atentos a cada passo do presidente americano. Uma guerra em 2018 seria capaz de ralar muito mais do que o Tchan. Dito isso, acho que descobri qual era a mensagem que Compadre Washington queria transmitir.
SEGURA O TRUMP!
Rafael Verdival