Está por merecer um estudo mais apurado a saga das Marias-chuteiras, essas moças lindas, bonitas, malhadas, descoladas e gatas, para não dizer boazudas, que circundam os campos de treinamento, as concentrações e os vestiários dos clubes, numa caçada insana a jogadores jovens, ricos, talentosos, verdadeiras iscas fáceis para seus tentáculos, olhares, trejeitos e dotes físicos. Os garotos, geralmente dotados de pouca beleza, dentuços, nariguetas, mal ajambrados, carentes de tudo vendo as verdadeiras maravilhas do mundo, que de outra forma seriam inacessíveis, sucumbem no primeiro abraço e se esvaem em prazeres inimagináveis logo no primeiro beijo e são presas fáceis.
Mas, o interessante é o faro das Marias. Elas têm mais percepção do que os olheiros ou empresários que vagam pelas babas, pelas várzeas em busca de talentos. Uma Maria-chuteira chega n a beira do alambrado, na orla da grama do campo e observa, como uma shita observa suas presas na savana. Escolhe aquele que seu faro tem certeza, irá fazer sucesso no futebol, seja em grandes times do Brasil ou do exterior. E dão pulos certeiros, na jugular. Quando menos se espera já estão gravidas de garotos deslumbrados com a beleza e a desenvoltura das suas mulheres.
Este texto surgiu da observação e busca de informações da série que o Jornal Nacional e o Esporte Espetacular têm feito com os jogadores da Seleção Brasileira e pela inveja explícita de um sobrinho jogador de futebol. O menino é feioso para danar, mas tem talento e já está ganhando um excelente salário, com apenas 15 anos de idade. Mas, como é sabido, não se deixa levar de forma tsunâmica, tem se esquivado como pode, com mais empenho do que driblando a zaga adversária, de meninas de academia, subcelebridades e modelos e atrizes que se insinuam. Mas, ele diz que tem inveja mesmo é de Ronaldinho, que acumula Marias-chuteiras e não se deixa ser desarmado ou ficar preso no meio campo. Mas, ele me diz que tem uma que ele considera uma verdadeira caçadora de talentos que de tão formosa, mesmo sabendo que está atrás do antigo golpe do baú, não vai resistir. A moça está minando suas forças.
Certa feita vi uma reportagem na televisão mostrando que existem acertos, táticas e técnicas para uma Maria-chuteira chegar até um Neymar, Firmino ou Daniel Alves, garotos que teriam certas dificuldades em conseguir ganhar misses e modelos, malhadas e musas se não tivessem fama e dinheiro. Muitas das Marias-cxhuteiras, revelou a matéria, chegam primeiro junto dos olheiros, técnicos, treinadores, fisicultores e principalmente amigos dos craques e a partir daí entabulam conversa e inicia o assédio.
E se tem algo que prende a atenção dos meninos talentosos que ficam ricos no futebol e casam cedo, antes mesmo de aproveitar a fortuna, é se a moça além dos seus prejudicados físicos fizer uma embaixadinha com a bola, nada demais. Basta tocar na bola uma duas vezes que riraõ bastante e depois é deixar a natureza fazer sua parte. E o sonho da Maria-chuteira, vi lá na reportagem é que o menino-jogador seja afoito e faça sexo sem camisinha. Ou que a camIsinha fure; se bem que tem aquelas que forçam um furinho na camisinha de vênus.
Com o passar do tempo, com jeito e manha o jogador está enlaçado, feliz da vida e ninguém tem nada a ver com isso e nem adianta a família ir contra, dizendo que a moça só está de olho na butique dele e, pode acreditar, a maior parte das moças, pelo que a gente vê nos especiais do Esporte Espetacular e outros programas esportivos, terminam mesmo por se apaixonar e viram senhoras fiéis, boas e dedicadas mães. Eu acho bom, pois já imaginou se gente feia só casasse com gente horrível e gente bonita idem? Isso prova que o futebol é emocionante, socializante e humanamente evolutivo. Vamos agradecer a elas se o Brasil for Hexa. Com certeza estão fazendo sua parte da melhor forma. E que forma. A inveja mata.
Jolivaldo Freitas – Escritor e Jornalista