O presidente da Comissão da Saúde da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Alex da Piatã (PSD), demonstrou sua indignação, segundo ele com mais um ato de perseguição da prefeitura de Salvador contra o governo do Estado, especificamente sobre a situação do Instituto Couto Maia, no bairro de Cajazeiras, em Salvador.
O parlamentar disse que os adversários alegam que o Estado não possui o Habite-se, um licenciamento da prefeitura para funcionamento de prédios, por causa, segundo eles, da falta de licenças ambientais. Alex, ao comentar o caso, classificou o ato como perseguição.
“Os aliados de ACM Neto, principal apoiador de Michel Temer na Bahia, tentaram evitar mais uma vitória do governo do Estado, mas o governador Rui Costa peitou e o novo Couto Maia é uma nova realidade. Quem conhece como conheci essa obra e a importância dela sabe do que estou falando”, disse.
Ainda de acordo com o pessedista, não é a primeira vez que o prefeito faz esse tipo de ato. “Vale lembrar que ele tentou também embargar obras de unidades básicas de Saúde e também o metrô. Pura perseguição política”, concluiu.
Couto Maia, Com investimento de cerca de R$109 milhões, o Icom, inaugurado neste mês, substitui a edificação original no bairro do Monte Serrat, que já não comportava o volume de atendimentos e a complexidade das doenças atuais. A oferta de leitos foi ampliada de 97 para 120, sendo 20 vagas de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Este é o segundo hospital no estado a ser construído por meio de uma Parceira Público-Privada (PPP). No modelo adotado, os serviços médicos são prestados pelo Estado e os serviços de apoio pelo parceiro privado. O Couto Maia foi construído em 1853 para atender pacientes com febre amarela que vinham de navios mercantes que aportavam na Bahia e se destacou no atendimento a pacientes de epidemias como cólera (1855), peste bubônica (1904), gripe espanhola (1918), varíola (1919) e febre tifoide (1924).
Por: Bahia Assessoria e Comunicação