O Calila Noticias publicou uma reportagem com o titulo: Coité tem o segundo prefeito cassado na história de 85 anos; o primeiro foi há 15 anos.
Este primeiro se refere ao deputado Tom Araújo que um próprio jurista ligado ao seu grupo informou ao Calila tratar-se de cassação dele em 2003. Em contato com nossa redação, o parlamentar afirma que nunca sofreu cassação e solicitou o direito de resposta e o Calila Noticias que sempre prezou pelo democracia e imparcialidade concede o espaço para publicar uma nota de sua assessoria.
“Eu sempre trabalhei em prol das pessoas que mais precisam e foi uma honra para mim ter conseguido gerar diretamente mais de mil empregos com a implantação de indústrias em Conceição do Coité. Não tenho nenhum temor em tratar deste ou de qualquer outro assunto relacionado à minha participação na vida pública pois, para fazer o bem para minha terra, assumirei sempre qualquer desgaste. Agora, atitudes desesperadas com a disseminação de inverdades, merecem ser rebatidas para o restabelecimento da verdade. Atitudes desesperadas não vão me atingir. Me esforçarei sempre para que a população de Conceição do Coité não seja enganada por discursos demagógicos e mentirosos”, afirmou o deputado Tom Araújo (DEM).
Em relação ao caso da criação do polo industrial de Conceição do Coité, o deputado lembra que, no ano de 2000, quando o prefeito era Ewerton Rios, houve uma manifestação de empresários do Brasil, que representavam a Via Uno, e de Portugal, da Cotesi, com sede naquele país, que demonstraram interesse em investir na região sisaleira.
Naquela época, o secretário de Indústria e Comércio era do deputado federal Aroldo Cedraz que, por ser da região, entendeu das dificuldades que o município localizado na região do semiarido atravessava, e que merecia projetos que dessem dignidade às pessoas.
Em 2001, Tom Araújo, eleito prefeito, assim que tomou conhecimento da iniciativa do governo estadual em criar um distrito industrial em Conceição do Coité, tomou as providências com rapidez e agilidade, para que esse novo empreendimento fosse implantado. “É importante salientar que, para a implantação deste polo industrial, em momento algum houve doação de terrenos por parte da prefeitura a empresas ou empresários. Esta área pertence ao Estado, os galpões que ali estão instaladas foram cedidos pelo estado por um período de dez anos. E se houvesse interesse do Estado em continuar com a parceria com os empresários, esse contratos seriam renovados”, lembrou Tom.
Posteriormente a construção dos empreendimentos, as empresas se estabeleceram e um período após, o Ministério Público ingressou com ação acusando o prefeito Tom de ter se beneficiado ou beneficiado a família dele com a implantação do polo industrial. O deputado, durante quase quatro anos, conseguiu provar que não houve nenhum tipo de mau uso de dinheiro público.
“Muito pelo contrário. Esse processo foi arquivado para a infelicidade de meia dúzia que preferem divulgar mentiras e manter as pessoas na pobreza e na carência. Quero dar um exemplo sobre a questão da implantação de empregos nesta mesma área, que pertence ao Estado. O prefeito cassado Assis, do PT, vem cometendo estelionato eleitoral com a população de Conceição do Coité. Como é que o prefeito, juntamente com toda equipe, com vereadores e com os deputados apoiados por ele, há três anos, coloca uma nova pedra fundamental dizendo inaugurar um distrito industrial na cidade que já existia há, pelo menos, 15 anos e com indústrias já implantadas e funcionando? Isso é propaganda enganosa. Ele não criou uma só empresa. Mentiu para o povo, pois não chegou um só empreendimento. Como mentiu também quando anunciou a criação de cinco mil empregos que nunca foram criados. Isso sim é uma covardia”, lamentou Tom.
E Tom fez questão de reafirmar que nunca teve os direitos políticos suspensos, não foi cassado, pois nunca foi condenado. E a prova disso é que hoje exerce seu segundo mandato consecutivo como deputado estadual. “Houve uma injustiça, com um afastamento temporário que não durou mais de 48 horas. E este não se deu por implantação de indústrias e sim por conta do departamento jurídico da Prefeitura que não entregou cópia de um contrato de trabalho de uma ex-funcionária da administração local à Justiça. O caso foi tão vergonhoso e injusto, que a sessão do Tribunal de Justiça da Bahia que me afastou das funções à frente da Prefeitura, foi anulada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), pois nem direito de defesa foi dado na época ao então prefeito. Restabelecida a verdade, informo a todos que continuarei firme no propósito de defender Conceição do Coité e toda região, acima dessas diferenças mesquinhas que a politicagem faz. Vocês não vão me intimidar”, concluiu o deputado.