A penúltima cidade a receber o fogo simbólico foi Conceição do Coité por volta das 16h quando os atletas chegaram a Praça da Babilônia, em frente do Centro Cultural entregaram a tocha a secretária de Educação, Cultura e Esporte do Município Perpétua Sampaio que acendeu a chama olímpica que se manterá acesa até o dia 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil.
O fogo simbólico tem, além do grande simbolismo que é a tocha, que passa por centenas de mãos de atletas de diversas cidades, o coordenador Luiz Pereira, um dos criadores de fogo simbólico na região, no auge dos seus quase 75 anos, continua sempre a frente da organização do fogo e sempre entra nas cidades correndo ao lado dos atletas.
Luiz da Bicicleta como também é conhecido, ele que possuiu uma oficina de bicicleta em Serrinha, carrega sempre uma prancheta e em cada parada faz a leitura de como surgiu o fogo simbólico na região do sisal.
Luiz conta que o Fogo Simbólico da Pátria surgiu em 1937, com a ideia de um grupo de patriotas, no Rio Grande do Sul, que procurava um símbolo que representasse o ardor cívico do nosso povo. A escolha recaiu sobre o Fogo, elemento cuja descoberta deu início a evolução do homem. Atualmente, essa representação do patriotismo que faz referência ao dia da independência 7 de setembro, tornou-se tradição nacional e que no ano 1969, um grupo de ilustres serrinhenses, formado pelos saudosos professor Cleon, Dr Álvaro, Gesi Pinho, Carlos Mota (prefeito de Serrinha). Hoje, somente ele e o sargento Silva do Tiro de Guerra de Serrinha, tem a oportunidade de contar essa brilhante história.