Os 138 políticos eleitos na Bahia, em razão das Eleições Gerais 2018, foram diplomados pela Justiça Eleitoral baiana nesta segunda-feira (17/12). A cerimônia, realizada no Teatro Castro Alves, foi presidida pelo presidente da Corte Eleitoral, desembargador José Edivaldo Rocha Rotondano.
Dentre os 138 diplomados estão o governador reeleito Rui Costa, o vice-governador João Leão, os dois senadores, 39 deputados federais e seus 16 suplentes, além dos 63 deputados estaduais junto com 16 suplentes ao cargo.
Solenidade
Ao dar início à cerimônia de diplomação, o presidente do TRE-BA agradeceu a presença de todos, em especial aos membros da Corte e servidores pela “contribuição, entrega e dedicação”. Também saudou os eleitos e afirmou que terão a missão de fazer uma análise sobre os pactos firmados com a sociedade.
“Vossas Excelências devem ser, na melhor acepção do termo, servidores públicos. A partir do dia 1º de janeiro de 2019, cada um de vocês terá oportunidade de traduzir as expectativas que os trouxeram até aqui em ações concretas, em favor da construção de um grande estado, com mais justiça, menos desigualdades, mais respeito à coisa pública, menos decepções. Nosso povo hoje não aceita e não admite qualquer tentativa de ludibriá-lo. O maior desafio é a permanência do diálogo e a incansável composição de interesses de forma a nada, nem a ninguém, conceder privilégios. Tenham nas mãos o diploma que vos entrega a Justiça Eleitoral e com firme convicção proclamem ser possível a construção de uma nova Bahia.”
Na sessão solene, o governador Rui Costa (PT) e seu vice, João Leão (PP) foram diplomados, respectivamente, pelo presidente do TRE baiano, desembargador Rotondano, e pelo vice-presidente e corregedor do TRE, desembargador Jatahy Júnior. Os senadores Jaques Wagner (PT) e Angelo Coronel (PSD) também receberam o diploma das mãos do presidente. Os deputados federais e estaduais e seus suplentes foram diplomados pelos demais componentes da mesa.
Ao concluir seu discurso, o desembargador Rotondano ressaltou que os diplomandos foram eleitos pela comuna baiana para, em seu nome, “realizar a enorme tarefa de construir e resgatar esperanças de melhores dias e futuro promissor. Enorme e bela missão a qual não vos é dada a opção de falhar, mas somente a de, a todo custo, executá-la e vencê-la.”
Prevista no artigo 215 do Código Eleitoral, a diplomação é considerada o último ato do processo eleitoral e atesta que o candidato foi efetivamente eleito e está apto a tomar posse no cargo.
TF