Sempre que ocorrem fortes temporais em Conceição do Coité a população imagina logo como ficou a parte mais baixa dos bairros Açudinho e Olhos D’água e Barreiros e Pampulha, cujas correntezas passam tão forte que fazem lembrar dois riachos que existiram antes da fundação da cidade.
O Calila Noticias foi conferir na manhãzinha desta terça-feira, 04, a situação após o forte temporal que durou mais de uma hora na noite de ontem.
A primeira parada foi logo no inicio da estrada de areia que liga o centro da cidade, mas precisamente do Bairro Olhos D’água ao Açude de Itarandi e os povoados Laginha e Boa Vista. No local que sempre ficou danificado e não dando passagem para veículos, voltou a sofrer a mesma situação, mesmo após obra da Prefeitura que colocou valas e manilhas capazes de receberem maiores volumes d’água, mas o que se vê agora é que foi um trabalho em vão.
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Rua Leopoldino Ramos – Bairro dos Barreiros
Nossa equipe visitou também a parte que sempre foi considerada a mais critica em períodos de fortes temporais, a Rua Leopoldino Ramos a partir do Posto Boaventura, verdadeiro rio desce com muita força, passando pela frente do Colégio Durval da Silva Pinto e a correnteza dobra a esquina do inicio do Bairro dos Barreiros e pela Rua Anselmo José da Silva segue no sentido Bairro da Pampulha.
Nesta área a Prefeitura também executou um serviço que segundo os moradores durou de seis a oito meses, mas ‘não passou no teste’. O cenário é praticamente o mesmo de antes de ter feito o serviço.
A população leiga no assunto, ao perceber a presença do Calila, dizia que enquanto não for feito uma reforçada galeria, ainda na parte alta da rua para controlar a descida das águas, não resolverá o problemas de décadas.
O morador conhecido por Galego Fogueteiro, 52 anos, disse que mora na rua desde os 7 e sempre foi passagem de toda água que descia da parte alta da cidade, e com o passar do tempo vieram as construções “mas ela (água) precisa passar como sempre, eu era menino e aqui tinha uma especie de cachoeira e a gente tomava banho de água cristalina, não tinha sujeira na cidade, e quando chovia no dia da feira livre a gente pegava as frutas que as águas traziam”, lembra Galego.
Quando nossa equipe deixava o local, ouviu de um morador, que foram deixados dois buracos abertos e com a chuva forte encheram, transbordaram e levantaram o calcamento.” Se não tivessem deixado dois buracos abertos a água passava por cima e seguia”, garante o morador.
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Redação CN