De acordo com o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, os corpos das vítimas foram retirados debaixo da lama despejada com os rompimentos. As vítimas ainda não foram identificadas.
Até a madrugada, 189 pessoas tinham sido resgatadas com vida. No entanto, a estimativa dos bombeiros era de que o número de desaparecidos está entre 265 e 355. Dessas, 30 estariam na regoão da Vila Ferteco; 35 na Pousada Nova Estância; entre 100 e 140 na região do parque das cachoeiras e entre 100 e 150 na área administrativa das proximidades da barragem.
Os bombeiros já retomaram as buscas na manhã deste sábado.
Entenda
O presidente da Vale, Fábio Schvartsman, afirmou, na sexta-feira, que a maioria das vítimas do rompimento da barragem, em Brumadinho, nos arredores de Belo Horizonte, é de funcionários da empresa. Ele disse que a Vale buscou tomar providências para garantir mais segurança às barragens, ampliando uma série de ações, como a execução de fiscalização periódica, revisões realizadas por empresas estrangeiras e auditorias externas, além de implantação de sirenes.
“Nós ainda não sabemos o que aconteceu. Ainda é muito cedo para termos essa informação”, disse o presidente, ao ser questionado sobre as causas do acidente. Avimar de Melo (PV), prefeito de Brumadinho, disse em entrevista à Globonews que já foram encontrados sete corpos entre os rejeitos da barragem.
Segundo o presidente, cerca de 300 pessoas trabalhavam no local no momento do acidente. De acordo com ele, aproximadamente 100 pessoas foram localizadas. Schvartsman disse que a empresa montou um gabinete de crise e presta assistência às vítimas.
Schvartsman acrescentou que até o momento não é possível mensurar o número de vítimas porque houve um soterramento. Ele afirmou ainda que a barragem estava inativa, pois há mais de três anos não opera, ou seja sem receber resíduos.
“Nós não pouparemos esforços, nós temos um gabinete de crise montado, nós mobilizamos todas as ambulâncias na região, aproximadamente 40”, disse o presidente da Vale. “Estamos complementando tudo aquilo que os hospitais públicos são capazes de atender. Estamos fazendo um esforço grande de assistência social, inclusive com a presença de psicólogos”.
Fonte: Correio
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