O gerente da Caixa Econômica Federal envolvido em uma confusão com um cliente em Salvador, foi afastado das atividades. A informação foi divulgada no site da Caixa na manhã desta quarta-feira (27).
Na confusão, o cliente relatou ter sido vítima de racismo e foi agredido por policiais militares acionados pelo gerente. Crispim Terral, de 34 anos, postou a denúncia nas redes sociais, acompanhada de um vídeo onde um policial aparece dando um “mata-leão” nele.
Na manhã desta quarta-feira, Crispim foi até a 1ª Delegacia, em Salvador, para denunciar o gerente do banco que aparece na imagem pedindo que os policiais algemassem Crispim. No vídeo, o gerente aparece dizendo: “Não negocio com esse tipo de gente”.
O empresário Crispim Terral, 34 anos,que recebeu um mata-leão de dois policiais em uma agência da Caixa Econômica Federal de Salvador, formalizou as denúncias contra os PMs e o gerente do banco.
“Quero fazer justiça com que aconteceu para que outras pessoas não passem por isso. O racismo mata muita gente e eu não desejo que ninguém passe pelo que eu passei. Quero que as pessoas denunciem esses casos”, afirmou Crispim.
O empresário disse ainda que se sentiu “acolhido” na manifestação que foi realizada na agência da Caixa do Relógio de São Pedro, na terça-feira (26). “Me senti acolhido ontem. Eu recebi o apoio de várias pessoas. Vamos fazer justiça”, disse.
Relembre o caso
O empreendedor foi agredido por PMs ao ser retirado de uma agência da Caixa Econômica Federal, no Relógio de São Pedro, em Salvador [veja vídeo].
https://www.youtube.com/watch?v=pTMZz_nkiBQ
O caso veio à tona na segunda-feira (25), quando o empresário publicou um vídeo e um texto nas redes sociais, acusando a Caixa de racismo. Na publicação, ele diz que foi até o banco oito vezes para solicitar um comprovante de pagamento de dois cheques.
Crispim conta que, ao chegar na agência, foi tratado com “indiferença” e que precisou esperar quatro horas para ser atendido.
“O Mauro, gerente responsável pela minha conta, me atendeu de forma indiferente e me deixou esperando por quatro horas e quarenta e sete minutos. Ele foi atender outras pessoas em outra mesa. Indignado com a situação, me dirigi à mesa do gerente João Paulo, que me atendeu com mais indiferença”, escreveu Crispim nas redes sociais.
Fontes: G1 / Bahia.ba