Os Portais de Abordagem da Secretaria da Segurança Pública (SSP), equipamentos fundamentais na redução da violência no Carnaval de Salvador, ganharão em 2019 o reforço de câmeras com sistema de reconhecimento facial. Além das revistas impedindo a entrada de armas de fogo e brancas na festa, criminosos com mandados de prisão em aberto poderão ser detectados.
O aparato tecnológico será utilizado em alguns dos portais espalhados pelos circuitos Dodô (Barra), Osmar (Campo Grande) e Batatinha (Pelourinho). No total, mais de R$ 46 milhões serão aplicados pela SSP na festa, maior investimento feito pelo poder público seja municipal, estadual ou federal. Além de Salvador, outros 45 municípios também receberão reforços de pessoal, equipamentos e tecnologia.
Nos três circuitos oficiais, carnavais de bairro e no interior atuarão, ao todo, 26 mil policiais militares, civis e técnicos, além de bombeiros, desempenhando ações preventivas, ostensivas, investigativas, de resgate e atendimento médico.
Só em Salvador, 69 postos policiais estarão à disposição do folião. Com o auxílio de detectores de metal, os portais de abordagens distribuídos nos circuitos Dodô (13), Osmar (22) e Batatinha (7), vão impedir a entrada de objetos que ofereçam riscos à vida de baianos e turistas.
Do alto, aproximadamente 430 câmeras serão usadas para acompanhar aglomerações, entradas e saídas dos circuitos, entre outras situações. Dentre elas estão uma câmera 360°, com capacidade de observar grandes espaços e uma com zoom 45x, ambas com alta qualidade de imagem também em ambientes com baixa luminosidade.
Ainda lá de cima, 14 drones estarão à disposição das polícias, auxiliando o monitoramento das ações no solo. Dentre eles está um super drone, com funcionalidades ainda mais direcionadas à prevenção de violência e rápida atuação, além de ter capacidade para mais tempo de voo e compatibilidade para receber o sistema de reconhecimento facial.
Outra novidade na folia momesca de 2019 são os postos das Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deams) e de Atendimento às Vítimas de Racismo e Intolerância.
Fora dos circuitos, mas de olho em tudo o que acontece no maior carnaval a céu aberto do planeta, equipes estarão coordenadas através do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), onde cerca de 30 instituições estaduais, federais e municipais realizarão trabalho integrado.
Fonte: SSP/BA