A oferta do eculizumabe, medicamento de alto custo, para pacientes portadores de doenças raras foi questionada pelo deputado estadual Laerte do Vando (PSC), durante encontro com o secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas, na manhã desta terça-feira, 19, na sede da Sesab, no Cab.
Segundo ele, a falta de acesso ao Soliris, como é comercialmente vendido, compromete a qualidade de vida de portadores da Hemoglobinúria Paroxística Noturna (HPN), doença autoimune que atinge o sistema sanguíneo.
Até agosto do ano passado, o Governo Federal havia destinado R$ 247 milhões para a compra do medicamento. Apesar da importância para os pacientes, o remédio ainda não consta na Rename (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais).
Em nota divulgada pelo Ministério da Saúde, o órgão afirmou que um dos entraves para que as famílias tenham acesso ao medicamento está na liberação por parte da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Até o ano passado, quatro lotes com mais de 6 mil medicamentos aguardavam liberação ou autorização do órgão regulador. “O secretário se colocou à disposição para analisar a demanda, mas precisamos desburocratizar essas ações para que os estados e municípios possam garantir o acesso universal e igualitário à saúde, conforme previsão da nossa Constituição Federal”, disse.
Fonte: ASCOM do deputado