O subtenente da Polícia Militar Juceny Rodrigues da Fonseca Otoni, 48 anos, foi morto a tiros por volta das 18h50 de quinta-feira (21), na Rua El Salvador, no conjunto Feira VII, em Feira de Santana. Além dele, um outro policial militar e uma terceira pessoa também foram baleados.
O subtenente estava em uma motocicleta quando foi alvejado na barriga, braço direito e costas. Ele não estava fardado.
Conforme uma nota de esclarecimento divulgada pelo Comando de Policiamento Regional Leste (CPRL), houve um confronto envolvendo o subtenente e mais dois policiais militares sob circunstâncias ainda não esclarecidas. Na ação o subtenente morreu no local, um dos soldados envolvidos recebeu um tiro na perna e um transeunte foi baleado de raspão na cabeça. Ambos não correm risco de morte.
Ainda conforme a nota os policiais militares tiveram prisão temporária decretada. “As circunstâncias serão apuradas através de um Inquérito Policial Militar instaurado e a prisão temporária dos policiais militares envolvidos na ação já foi decretada. No momento, o policial hospitalizado encontra-se custodiado e diligências estão sendo realizadas para dar cumprimento à prisão do segundo envolvido”.
As imagens de uma câmera de segurança mostram o momento em que supostamente o subtenente passa em uma motocicleta, para o veículo e em seguida chegam duas motocicletas com três homens, um deles desce armado, aponta a arma e atira.
O outro policial alvejado foi identificado como soldado PM Adriano. Ele foi baleado na perna e socorrido para o hospital Emec. A terceira pessoa baleada foi Leonardo Cruz, 35 anos, morador do bairro Tomba que passava pelo local. Ele foi socorrido para o Hospital Geral Clériston Andrade.
O subtenente Otoni lotado na 66ª Companhia Independente da Polícia Militar e morava no conjunto Feira X.
No local foram apreendidas pela policia técnica diversas cápsulas de calibres .40 e .45 e duas motocicletas que foram apresentadas no pátio do Complexo Policial Investigador Bandeira, no conjunto Jomafa.
Acorda Cidade * Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade