O Calila Noticias publicou na manhã da última segunda-feira, 27, uma matéria relatando um caso sobre a morte de uma psicóloga natural de São Paulo, que costumava visitar o Distrito de Salgadália no município de Conceição do Coité onde residem familiares e amigos, e que a mesma teria morrido em consequência de uma queda quando andava ao lado da irmã Taís e a prima Aline em via pública do distrito, quando se dirigia para casa de uma tia onde estava passando dias, fato ocorrido na noite de domingo, 26.
O CN tomou conhecimento do caso através de postagens em redes sociais de pessoas próximas da psicóloga e conseguiu o contato de duas delas que se prontificaram a passar informações e a reportagem foi toda com base nessas duas pessoas que além da publicação em redes sociais, responderam as perguntas da nossa reportagem.
Após a publicação, Taís Lima, irmã da psicóloga Damaris, em contato com nossa redação solicitou o espaço para que fosse feita algumas correções pontuais.
1 – No texto anterior diz que Damaris, sua irmã Taís e a prima Aline retornavam para casa da tia, depois de assistirem a uma cavalgada no distrito de Salgadália, porém, Taís afirma que realmente assistiram ao desfile de cavalos, mas o momento que a irmã sofreu a queda foi bem mais tarde. Ela afirma que estavam saindo da casa de uma tia para residência de outra por volta das 20h23 de domingo, onde dormiriam. No trajeto a irmã sentiu dificuldade de andar pela rua que está sendo pavimentada a paralelepípedos e resolveu subir na calçada, quando perdeu as forças das pernas e percebendo que ia cair, foi se deitando lentamente na calçada (na Bahia chama de passeio das casas) para não se machucar, já que ela sabia que não podia sofrer ferimentos por ter a síndrome rara de Ehlers-Danlos, CID Q 79.6, que sofre cortes com muita facilidade, não tem relação com ossos de vidros conforme foi citado na matéria.
2 – No relato anterior fala que Damaris morou na casa de Wagner, Taís negou que isto ocorreu, mas ressaltou uma grande consideração de sobrinha e tio.
3 – A causa da morte ainda é desconhecida, porém Damaris apresentava insuficiência respiratória e um pequeno ferimento na coluna vertebral.
4 – Taís pegou sua irmã no colo e a segurou no sofá da casa da tia até a chegada dos socorristas, segundo ela, estava inconsciente e apresentava sinais vitais, “Ela estava inconsciente, não me respondia, apenas seu coração batia lentamente… Sim, ela se foi em meus braços, mas o óbito foi confirmado no hospital”, disse a irmã. Na reportagem cita que ela faleceu nos braços da irmã e da prima.
Complemento – Damaris era portadora de necessidades especiais, e tinha dificuldade de locomoção, mobilidade reduzida. Por isso a dificuldade de andar nos paralelepípedos. Mas ela sempre muito guerreira, nunca se entregou as suas dificuldades, pelo contrário, ela fazia questão de lutar.
Redação CN