Uma mulher é suspeita de matar o marido a facadas e, em seguida, arrancar o pênis da vítima, na noite de quinta-feira (15), em Areial, no Agreste da Paraíba. Ela tentou se matar após crime. Segundo relatos de familiares à polícia, o caso aconteceu após uma discussão entre o casal.
A vítima, Luiz de Almeida, um agricultor de 31 anos, foi encontrado morto na frente da casa do casal, na rua Balbino do Carmo, no Centro da cidade. Após esfaquear o marido, a mulher de 42 anos, arrancou o órgão genital dele e jogou ácido muriático em cima.
De acordo com relatos dos vizinhos, a vítima teria uma outra mulher que mora numa rua bem próxima da casa do casal. Na noite da quinta-feira, a vítima e a suspeita teriam brigado por ciúmes antes do crime acontecer. Após esfaquear Luiz de Almeida, a mulher teria colocado o pênis dele dentro de um copo e saiu andando até a casa da outra mulher.
Logo após cometer o crime, a suspeita tentou se matar, mas foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada para o Hospital de Trauma de Campina Grande.
A mulher é mãe de três crianças, uma delas de apenas 11 meses. Ela permanece internada no hospital em estado regular de saúde e deve ser levada para a Central de Polícia de Campina Grande após alta médica.
Um dos filhos presenciou o crime
Um dos filhos da mulher suspeita de matar o companheiro a facadas e, em seguida, arrancar o pênis da vítima, em Areial, no Agreste da Paraíba, presenciou o crime, de acordo com o delegado Kelsen Vasconcelos, responsável pelo caso. O adolescente, de 13 anos, estava no portão da casa da mãe quando a viu discutir com o companheiro e matar o homem com golpes de faca.
Conforme o delegado, o adolescente e o outro filho mais velho da suspeita são filhos de um outro homem com quem a mulher teve um relacionamento antes de Luiz de Almeida.
“Na hora em que tudo aconteceu, quem estava na casa era o filho dela, de 13 anos, e a bebê de 11 meses, filha do casal, que estava dormindo. Mas o adolescente estava no portão da casa e presenciou toda a situação”, informou o delegado.
CN | G1/PB