A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela suspensão do julgamento sobre o pedido de afastamento do ministro Aroldo Cedraz do Tribunal de Contas da União (TCU). Baiano, ele é investigado junto ao filho, o advogado também baiano Tiago Cedraz, em um inquérito sobre recebimento de propina da UTC para beneficiar a construtora na tramitação de processo no órgão.
O julgamento foi transferido para o dia 13 de agosto. Ele começou no dia 6 de agosto, mas foi suspenso pela presidente da Turma, a ministra Cármen Lúcia, logo após a leitura do relatório do ministro Edson Fachin. Ela aceitou pedido do advogado de Cedraz, o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo.
Aroldo e Tiago foram denunciados pelo Ministério Público Federal por tráfico de influência. Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), autora da acusação formal, os dois pediram propina a Ricardo Pessoa em troca da manutenção da licitação para construção da usina nuclear de Angra 3, que foi questionada pelo TCU.
Além do afastamento, a PGR pediu que o STF aceite a denúncia, tornando pai e filho réus. Outras duas pessoas também são acusadas por participação do crime, casos de Bruno de Carvalho Galiano e Luciano Araújo de Oliveira, sócios de Tiago.
Fonte: BNews