Depois de muito tempo ausente dos palanques políticos da Bahia após várias candidaturas a deputado e em Santa Bárbara, onde foi prefeito, Fernando de Fabinho ainda filiado ao DEM, foi bastante aplaudido na manhã deste domingo, dia 1º, no ato de filiação do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santa Bárbara, Edifrancio de Jesus Oliveira ao PSD. Fernando foi prefeito do município pelo PTB no período de 1993 a 1996.
Deputado estadual e federal por dois mandatos (2003/2011), Fernando deixou a vida pública após ter frustrado seu projeto de ser prefeito de Feira de Santana em 2012, quando acreditava que pela amizade que tinha com o ex-prefeito José Ronaldo, na época seria o candidato apoiado por ele. Ao CN Fernando disse que político é semelhante a uma imagem que fica na prateleira todo empoeirada, “é só limpar e colocar no trilho que começa a caminhar e volta à vida pública”.
O empresário falou isso ao receber do senador Otto Alencar o convite para se filiar ao PSD de olho na eleição de 2020. Ele não descartou a possibilidade, apesar de estar na linha do DEM, desde que deixou o PTB, por onde disputou seu primeiro cargo eletivo para Prefeitura de Santa Bárbara.
Ainda vislumbrando a ideia de ser prefeito de Feira de Santana, a maior cidade do interior da Bahia, o democrata relatou que o PSD em Feira de Santana tem o ex-deputado Fernando Torres, de quem é amigo, como líder maior e que o mesmo já externou o desejo de ser candidato a vereador e tendência apoiar a candidatura a reeleição do atual prefeito Colbert Martins da Silva. “Sempre fui do DEM, muito amigo de Zé Ronaldo e não penso em retornar a política, mas conversa sempre é bom e sobre isso conversei hoje com Otto, de quem também sou amigo. Se for candidato a governador, terá meu apoio”, falou Fernando de Fabinho.
Ele descartou a possibilidade de candidatura em Santa Bárbara. Disse que vê com bons olhos a pré-campanha de Edifrancio Oliveira para prefeito, mas ao contrário do que disse o senador Otto Alencar em seu pronunciamento, que garantiu que o sindicalista terá seu apoio, “ainda precisamos conversar muito”, concluiu.
Redação CN