O senador Otto Alencar assim como o governador Rui Costa, o vice João Leão, o colega de bancada senador Angelo Coronel, prefeito ACM Neto e demais autoridades participou da celebração da primeira missa no Brasil em homenagem a Santa Dulce dos Pobres, no domingo, 20, na Arena Fonte Nova, a freira baiana foi canonizada pelo Papa Francisco no dia 13 de outubro,ou seja, uma semana antes da missa em Salvador.
Alencar disse ao Calila Notícias que antes dos dois milagres que fez com que o Vaticano reconhecesse como santa [após a morte] na opinião dele, vários outros já haviam sido feitos por ela em vida. ” Na minha opinião o grande milagre dela não foi as duas pessoas que foram miraculadas e reconhecidas pelo Vaticano. O milagre foi a pessoa dela, uma criatura frágil medindo um metro e meio e meio de altura, quarenta e cinco quilos, ter construído o hospital desse porte e ter salvado um número incalculável de pessoas pela ação do Hospital Santo Antônio. Ela invoca sempre a palavra de Deus, os pacientes, os internos chamavam ela de santa ou santinha e ela não gostava e dizia que tudo era obra de Deus. Portanto tudo isso aqui é milagre e eu que convive com ela já considerava santa há muito tempo”, afirmou Otto.
A convivência de Otto com Irmã Dulce foi no tempo que estava sendo iniciado o trabalho que hoje é um dos mais importantes se não o mais importante do Brasil em termo de acolhimento aos enfermos e pessoas pobres, hoje um verdadeiro complexo chamado de Obras Sociais de Irmã Dulce (OSID), e as doenças tratadas eram mais voltadas para os casos de subnutrição e ela conseguia as coisas com muita dificuldade, pedia ajuda nas mercearias e nas feiras, enquanto ele e outros voluntários prestava o atendimento médico por reconhecer seu esforço.”Eu quando fui nomeado secretário estadual de Saúde tive a oportunidade de fazer o primeiro convênio com ela de cooperação técnica com a finalidade de contratação de pessoal e eu ful levado para lá talvez pela terceira pessoa mais importantes das obras sociais doutor Tarciano Campos, ele que foi pra lá como médico, se dedicou totalmente as obras e morreu trabalhando lá”, afirmou o senador.
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