O policial militar Tiago Ribeiro Simões, lotado na 58ª Companhia Independente da PM (CIPM/Cosme de Farias), foi morto a tiros durante um tiroteio no Shopping da Gente, às 11h48 desta terça-feira (29).
Segundo a assessoria da PM, informações iniciais dão conta que um grupo de assaltantes estava “em um veículo de cor branca e houve tentativa de roubo a um estabelecimento comercial”. O ataque tinha como alvo uma joalheria, que fica dentro do shopping localizado na Avenida ACM, ao lado do posto de combustíveis da rede Menor Preço e próximo ao GBarbosa.
Ainda de acordo com a nota, equipes da 26ª CIPM (Brotas) e unidades especializadas se encontram em diligência em busca dos criminosos.
Uma funcionária do shopping, que preferiu não se identificar, disse que o policial estava tomando um café quando percebeu que uma joalheria estava sendo assaltada. Ele teria reagido e acabou baleado pelos criminosos.
O coronel PM Xavier Filho afirmou que quatro homens participaram da ação. “Pelas imagens, observamos que são quatro bandidos que saíram num Chevrolet Cruze Branco, placa 7010. Não sabemos se é clonado ou não”, afirmou o coronel, comandante de Policiamento Regional da Capital-Atlântico.
Ele destacou que as imagens das câmeras de segurança do local registraram o crime. “Eles vão pagar por isso, não vão ficar impunes. Não chegaram a assaltar a joalheria. Na hora que o policial foi fazer a abordagem, eles atiraram, mataram o policial e saíram correndo. O crime foi com as armas dos bandidos e os criminosos levaram a arma da vítima”, concluiu.
Ao menos três viaturas do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foram enviadas ao local, onde também há um carro da PM.
Por conta do crime, o centro de compras, que fica bem em frente à estação de metrô do Detran, foi fechado e só deve reabrir nessa quarta (30).
Por volta de 13h30, muitas pessoas que ainda estavam dentro do estabelecimento deixaram o local, que teve o acesso impedido com o fechamento dos portões. As únicas pessoas que estão tendo acesso ao espaço são policiais à paisana, além de agentes do Departamento de Polícia Técnica (DPT), que realiza a perícia do local do crime.
Fonte: Correio