Após 14 dias de reabertura do comércio em Conceição do Coité, um novo decreto foi assinado pelo prefeito Francisco de Assis (PT) ontem (10) para o fechamento a partir desta segunda-feira, 11, sob alegação do crescimento de casos de pessoas em monitoramento contra a Covid-19 no município e os três últimos casos comprovados na semana passada, após a cura dos três primeiros.
A nova decisão não agradou em nada ao lojistas e na manhã de hoje se reuniram e saíram em carreta pelas ruas do centro da cidade, que estava movimentada, sobretudo no setor dos bancos e comércios alimentícios que não são obrigados a fecharem.
A carreta tinha um carro de som onde o locutor pedia a reabertura do comercio que vinha cumprindo rigorosamente o que pedia o decreto de abertura quando funcionava das 08h às 16h, não atender ninguém que não fizesse uso da máscara, disponibilizar álcool em gel para que os clientes pudessem fazer a desinfecção.
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Outro assunto abordado, isto por parte de um comerciante em contato com o Calila e que pediu para não ser identificado, é o fato do comercio fechado que não vem tendo aglomeração desde antes de pandemia, enquanto se viu aglomerações praticamente todos os dias em filas de bancos e correspondentes, além do comércio de gêneros alimentícios. “Não pode sacrificar apenas o comercio de procutos não essências, se não tem como controlar outros setores, porque não evita a proliferação do novo Coronavírus e nos prejudica, sem falar no desemprego gerado”, lamentou um lojista.
Ele lamentou também pela Guarda Municipal mandar desligar o carro de som, enquanto outro contratado pela prefeitura com a mensagem do “Fica em Casa” circulou normalmente. O decreto não proibia carro de som, não sei o por quê de ter mandado desligar”, finalizou o comerciante.
Enquanto estava concluído esta reportagem o mesmo lojista que atendeu o Calila informou que o prefeito Assis convocou uma comissão de lojistas para uma reunião a partir das 11h30.
Nesta segunda-feira, foi notado a inexistência de grandes filas em bancos e correspondentes, considerados o principais vilões da aglomeração.