A grande maioria dos municípios baianos estão seguindo a orientação do Governo do Estado da Bahia no sentido de cumprir dois feriados estaduais seguidos, quando o governador encaminhou para a Assembleia Legislativa da Bahia – ALBA a antecipação dos feriados de São João e 2 de Julho, Independência da Bahia. Os deputados acataram a sugestão em ambos foram antecipados.
O objetivo é diminuir o movimento de pessoas nesse momento que está crescendo bastante a quantidade de casos e óbitos pela Covid-19 no Estado e a preocupação é que venha colapsar o sistema de saúde.
Só que o Sindicato do Comércio do Município de Irecê preferiu ignorar os feriados e circulou uma nota informado que as lojas seriam abertas nesta segunda-feira, 25, a amanhã, 26, fato que gerou polêmica no município e vem dividindo opiniões. Vale lembrar que Irecê no sertão da Bahia atende a demanda de pelo menos 20 municípios daquela microrregião, o que pode contribuir com a propagação do novo Coronavírus, que se mantém com o número relativamente baixo em relação as cidades do sul por exemplo. Até o último boletim da SESAB, Irecê tem 7 casos de Covid-19, mas a doença já chegou a quase todos municípios da região.
O prefeito Elmo Vaz disse na Rádio Caraíbas FM que a Prefeitura não tem prerrogativa alguma para interferir nessa celeuma que se formou entre as categorias representativas do comércio e dos comerciários, em relação ao funcionamento ou não do comércio nesses dois dias de feriados antecipados.
“Deixo claro que o feriado não é municipal, é estadual. Se o comércio entender que não deve seguir a Lei Estadual aprovada pela Assembleia Legislativa que antecipou os feriados, o problema é entre empregador/empregado. O município não tem como interferir nessa relação e as partes devem se entender. Não temos absolutamente nada a ver com esse problema”, assinalou Elmo Vaz.
O prefeito reforçou, ainda, que o município segue a Lei Estadual, com funcionamento apenas de serviços essenciais nesses dois dias de feriado, a exemplo da Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Veja o comunicado do Sindicato do Comércio em conjunto com demais entidades