Independentemente do motivo da causa mortis em tempo de pandemia do novo Coronavírus não deve haver aglomerações em velório e cortejo fúnebre, mas como controlar uma situação quando se sabe que a pessoa é um jovem que morreu de forma trágica repentina?
Assim foi o sepultamento do corpo do jovem Maurício Oliveira, 22 anos, que havia desaparecido na manhã de domingo, 14, juntamente com o amigo Mércio Pimentel, 26, e outros dois homens quando tentavam cruzar uma ponte do rio Itapicuru no município de Tucano.
O corpo de Mércio foi encontrado na manhã de segunda-feira, e sepultado na manhã de terça no Povoado Tracupá. O de Mauricio foi localizado pelo Corpo de Bombeiro no fim da manhã de terça após o sepultamento de Mércio e enterrado na noite do mesmo dia no Cemitério Municipal de Tucano.
Centenas de pessoas a pé e montadas a cavalo ignoraram aglomeração, chuva e frio para se despedirem do jovem. Assim como aconteceu no sepultamento de Mércio pela manhã quando o carro da funerária recebeu uma potente caixa de som ao invés da tradicional música fúnebre, tocou música de vaquejada.
Veja vídeos dos dois sepultamentos
O pai de Mércio, Manoel Noronha, informou ao repórter Gil Santos que saíram na manhã de domingo para buscar um gado do outro lado do rio, quando os animais, caíram da ponte. Alem dele [Manoel] formava o grupo de quatro pessoas, cada uma em um cavalo, também se salvou José do Almiro, tio de Maurício.
Redação CN