Todas as quintas-feiras o Calila Notícias publica o Ponto do Cafezinho apresentado por Valdemi de Assis no Canal TV Calila no Youtube com os mais diversos assuntos, o desta semana traz a triste situação do povo circense que há muitas décadas levou alegria e diversão as pessoas no mundo inteiro e agora estão desolados, tristes e sem rumo.
O Calila Notícias já reportou algumas situações de tristeza do povo que vive da bilheteria do circo que sentiu a dificuldade na medida que a tecnologia ganhou força e as mídias sociais chegaram como principal entretenimento. Alguns donos não podendo acompanharem os avanços optaram por levarem o circo para as áreas periféricas e zona rural dos municípios onde para muita gente as piadas dos palhaços, o globo da morte, trapezistas voadores eram novidades e até mesmo o mágico fazendo surgir uma pomba de uma flanela vermelha.
Se os circenses estavam sofrendo a dificuldade, não sabiam que pela frente viria a pandemia do novo Coronavírus que impossibilitou reunir o minimo de pessoas para assistirem aos espetáculos. Auxilio nenhum vem recebendo e eles pedem apoio para que seja lembrados.
O canal Calila Noticias foi a Salvador, Serrinha e Teofilândia. Nestas cidades conheceu as dificuldades de um circo grande, o terceiro maior do Brasil, um médio com a capacidade de 400 espectadores e um com capacidade de 100.
“A bilheteria da noite, muitas vezes, vira o almoço do outro dia”. Foi assim que respondeu José Araujo de Jesus, 52 anos e há sete anos vivendo com uma família de oito pessoas, dentre elas uma criança com 20 dias de nascida. Palhaço Fueiro, como gosta de ser chamado, combinou com a mulher e os que moraram com ele em Camaçari e decidiram trocar a casa Camaçari, região metropolitana de Salvador, em um circo. Durante este período, só após a pandemia foram obrigados a alugarem uma casa no bairro de Patos, em Teofilândia, município localizado no território do sisal, porque o local onde o circo está armado é úmido e com as últimas chuvas o local virou lama.
O pernambucano Djalma Francisco Conceição, 56 anos de idade, há 44 anos morando em circo relata que nunca vivenciou tamanha dificuldade para sobreviver. Seu circo esta armado no bairro da Cidade Nova, em Serrinha, também localizado no território do sisal e vem sobrevivendo com ajuda da comunidade e na última quarta-feira, dia 01, realizou com ajuda de um grupo de pessoas um LIVE. “Esta foi à primeira LIVE que participei desde que vivo em circo. Com Djalma, estão morando nos ônibus do circo 22 pessoas. O circo de Djalma apresentou apenas dois espetáculos depois de armar em Serrinha.
Com o espetáculo Xtreme, o Le Cirque estava pronto para iniciar uma temporada em Salvador na sexta-feira, dia 13 de março, mas as meditas para evitar aglomeração começaram e Le Cirque, que está entre os três maiores do Brasil e que se encontra armado na Av. Paralela, ao lado do Colégio Villa, ficou em silêncio e os seus artistas retornaram aos países de origem.
Com a determinação de isolamento social por causa do novo coronavírus, os circos estão sem espetáculos há cerca de três meses em todos os locais do Brasil, dede as comunidades rurais, povoados, bairros e as famílias perderam sua única fonte de renda, ou seja, a bilheteria dos espetáculos, que costumavam acontecer cinco a sete vezes por semana.
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