Qualquer pessoa, sendo brasileiro nato ou naturalizado, obedecendo a critérios de idade e formação previstos em lei, pode se candidatar a uma cargo político e concorrer às eleições municipais. No entanto, 54 inscritos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para concorrer ao pleito deste ano acabaram falecendo e constam como inaptos no sistema da justiça.
Na Bahia, o número corresponde a 11% do total de óbitos de candidatos do país, com seis mortes em municípios como Lauro de Freitas, Canudos, Tucano, Itabuna, Ubatã e Santa Bárbara. Na Região Metropolitana de Salvador, o candidato a vereador Joaquim Neto (PV), morto de 2 de outubro, foi um dos que não puderam concretizar a disputa eleitoral deste ano.
Em Santa Bárbara, a Câmara Municipal emitiu nota de pesar pelo falecimento do ex-vereador Carlonilson Cardoso, conhecido como Nego de Dezinha (PT), que morreu em 27 de setembro. Ele, que foi vítima de um mal súbito durante uma partida de futebol, iria tentar uma nova cadeira na casa legislativa da cidade.
O candidato José Alves Costa, o Bigode Ferradas (PT), também não vai disputar as eleições municipais deste ano. Ele faleceu no último dia 14 de outubro, em decorrência de complicações cardíacas e diabetes.
No município de Tucano, o candidato do Solidariedade ao legislativo municipal, José Nilton, o Amado Zé, veio a óbito em 4 de outubro, vítima de um acidente de carrona BR-116, a poucos quilômetros da cidade de Araci. Em Canudos, a postulante a vereadora Tunica Sá (PSB) é mais uma das que morreram durante o período eleitoral.
Já em Ubatã, a candidata Lucidalva Martins, a Lucí (DEM), foi vítima de um infarto na tarde de 15 de setembro. Após se sentir mal, ela foi encaminhada ao Hospital César Monteiro Pirajá, onde foi tentada, sem sucesso, a reanimação da democrata.
O estado brasileiro onde mais morreram candidatos às eleições municipais deste ano é Minas Gerais, com 10 óbitos registrados até a manhã desta terça-feira (20), de acordo com levantamento feito pelo BNews.
CN | BNews