Em Cansanção, no território do Sisal, as quatro coligações: “Cansanção para todos”, formada pelo PT, PSD, PROS e PDT, encabeçada por Ari de Almerindo; “O progresso vai continuar”, DEM e PL encabeçada por Vilma Gomes; Josué Souza “Republicanos”, e Bruno Jiquiri (MDB) assinaram, no dia 05 de outubro de 2020, o Termo de Ajuste de Conduta (TAC), articulado pela juíza Sirlei Caroline Alves Santos e o promotor eleitoral Matheus Polli Azevedo, se comprometendo a não realização de carreatas, paredões, atividades com carros de som ou fogos de artifícios, além de mais de 100 pessoas em eventos de campanha, a fim de evitar aglomerações.
Entretanto, na tarde desse domingo, 1º, a coligação da candidata a prefeita, Vilma Gomes, do DEM, desobedeceu ao termo e realizou um grande ato de inauguração do seu comitê, seguido de uma carreata e depois uma concentração na área inaugurada. No próprio convite de inauguração, havia a informação que estava limitada a participação de até 200 pessoas, 100 pessoas a mais do que permitido no TAC.
Pouco antes dos eventos acontecerem, a candidata do DEM foi notificada para que cancelasse as atividades políticas, mas isso não ocorreu. O próprio prefeito da cidade, Paulinho, dirigindo o seu Jipe puxou a carreata da candidata que apoia.
A coligação de apoio ao candidato a prefeito, Ari de Almerindo (PT) também realizou uma carreata, saindo de Cansanção com destino a comunidade Bela Vista, porém, os candidatos não estavam presentes.
As duas outras coligações, MDB e Republicanos não realizaram nenhuma atividade política que desrespeitasse a ordem judicial.
Durante ambos os eventos houve aglomeração e pessoas sem máscara, o que é extremamente perigoso, haja vista que a pandemia do novo Coronavírus não acabou.
Segundo o último boletim epidemiológico publicado, o município já teve mais de 300 casos confirmados e possui 03 casos ativos, número que pode aumentar depois das atividades.