Uma guarnição da 4ª Companhia da Polícia Militar/Coité do 16º Batalhão PM de Serrinha fez apreensão de duas caixas contendo o total de 74 frascos de lança perfume. A droga estava guardada em uma barbearia no Povoado Santa Rosa distante 7 km da sede do município.
De acordo com a PM por volta das 22h40, a guarnição da Serra 69 recebeu uma denúncia anônima de quê um indivíduo de prenome Felipe havia trazido para a cidade de Coité uma caixa de lança-perfume. A guarnição foi até Santa Rosa onde localizou a casa do suspeito que ao ser indagado sobre a droga informou que realmente tinha ido buscar em Feira de Santana duas caixas contendo lança-perfume, que totalizavam 74 frascos e que havia deixado em sua barbearia.
Ao chegar no local citado a guarnição localizou o produto ilícito juntamente com uma porção de substância análoga a maconha e uma pequena porção de substância análoga a cocaína. Diante do exposto foi dado voz de prisão a Felipe. Ele e todo o material foram apresentados na sede da Polícia Civil no DISEP, em Serrinha.
O que é o lança-perfume?
O lança-perfume, popularmente conhecido como loló ou cheirinho da loló, é uma droga produzida a partir de uma combinação de éter, clorofórmio, cloreto de etila e essência de perfume.
Esses solventes químicos são embalados em tubos de alta pressão de forma que, ao entrarem contato com ar ambiente, é rapidamente evaporado.
Na maioria dos casos, o uso do lança- perfume é feito através da aspiração pelo nariz ou boca. Contudo, há relatos de ingestão em conjunto com bebidas alcoólicas.
Origem do lança-perfume
O lança-perfume chegou ao Brasil no início do século XX. Em 1906, a droga ganhou popularidade no carnaval do Rio de Janeiro e, desde então, se tornou um produto muito consumido entre os carnavalescos.
No começo, o lança-perfume era utilizado como uma brincadeira entre os foliões nos bailes de carnaval, onde inclusive crianças esguichavam o produto na multidão, já que ele causava uma sensação refrescante e exalava um cheiro bom – daí o nome lança-perfume. No entanto, com o tempo algumas pessoas passaram a inalar a droga já que ela gerava sensações de excitação e alegria.
Em 1961, o Presidente Jânio Quadros determinou a proibição do comércio e importação da droga no Brasil. A decisão ocorreu após uma sugestão do jornalista Flávio Cavalcante que realizou uma série de investigações de mortes por parada cardíaca e embriaguez.
Redação CN com Informações PM