O helicóptero da Secretaria de Segurança Pública, policiais e homens do Corpo de Bombeiros que estavam usando cão farejador na busca do garoto Davi de 11 anos, que desapareceu no último domingo, 28, depois de sair caminhando por uma propriedade rural onde reside a avó e uma tia entre muitas serras na região de Varzinha, zona rural do Município de Itiúba, no território do sisal encerraram as buscas na tarde desta quinta-feira, dia 1º.
Antes da chegada dos bombeiros, voluntários também auxiliam na procura pelo garoto e como não conseguiram encontrá-lo e as buscas continuaram com a chegada da força de segurança do estado que vasculharam uma área minuciosa de 5 km quadro e não encontraram nenhum vestígio de forma oficial chegando à conclusão que a criança não estava naquela área. Agora, a policia quer saber o que realmente aconteceu com o com Davi e o caso foi entregue ao delegado Felipe Neri, coordenador da Policia Civil da região de Senhor do Bonfim, que já iniciou as investigações ouvindo a mãe do garoto e outras pessoas estão sendo intimadas para serem ouvidas.
Segundo o tenente-coronel Tarcísio Ribeiro, comandante do 9º Grupamento de Bombeiro Militar de Juazeiro (9º GBM), o tempo de resposta do Subgrupamento de Bombeiros Militar de Senhor do Bonfim (SGBM) foi muito rápido e às 22h de domingo já estava na busca e foram realizadas durante a noite, prosseguindo durante todo o dia de segunda e na terça-feira chegaram reforços e num total de 17 homens, foi feito toda varredura da área e hoje à tarde “chegamos à conclusão que não é mais um caso de busca e sim de investigação”, disse Ribeiro. Ele não descartou a possibilidade rapto ou sequestro.
Ele disse que foram identificadas pegadas e as sandálias da criança. “Chegou a um determinado momento que os cães não davam mais respostas pelo faro”, lamentou.
Outro fato citado pelo tenente-coronel Tarcísio Ribeiro e que atrapalhou forma a série de mensagens de Fake News divulgadas nas redes sociais onde diziam que tinham visto a criança ou distorcia o trabalho dos oficiais e até mesmo pedindo dinheiro para dizer onde estava a criança, ou seja, “falavam que sabia onde estava Davi, mas só dizia se desse dinheiro. Isto é um ato desumano e que feria ainda mais os familiares”, falou o oficial.
Foram 94 horas de buscas.
O CN manteve contato com uma prima de Davi que se identificou com Sirlady e há mesma muito angustiada disse apenas que a família esta aflita e mesmo com retirada das autoridades policiais, populares continuam as buscas.