A praça Porcina Rosa de Araújo, também conhecida como Praça do Fórum, uma das mais tradicionais da cidade, é mais ‘uma das vítimas’ da descontinuidade das obras públicas quando se alterna o grupo político no poder. A gestão anterior deixou a reforma da praça praticamente concluída, faltando alguns detalhes pontuais, mas a atual gestão não concluiu e as últimas chuvas contribuíram para danificar o piso de tijolinhos intertravado utilizado na praça, além do prejuízo com a falta de cuidados com a jardinagem.
A primeira forte chuva do ano causou um grande estrago e nas redes sociais pessoas ligadas ao atual prefeito fizeram duras críticas a gestão passada, o próprio prefeito Marcelo Araújo (DEM) esteve in loco e até gravou um vídeo lamentando a situação, mas nenhuma intervenção foi feita, nem mesmo tirando as pedras soltas para passagem das futuras correntezas e o que se observa nesta terça-feira, 11, é o caos total e a sensação de abandono. A Praça inclusive homenageia a avó de Hamilton Rios de Araújo (pai de Marcelo) ele que a construiu na década de 1980 e foi reformada por Vertinho, seu primo, no fim da década 1990.
Nova reforma pelo Governo Assis
O projeto inicial, conforme divulgado pela administração pública, previa a transferência dos trailers da Rua do Padre para a Praça do Fórum, formando uma nova praça de alimentação, além da criação de uma arena para eventos musicais e culturais. A se concretizar o projeto, Coité teria um espaço com boas perspectivas culturais para os artistas da cidade. Infelizmente, não foi o que aconteceu.
Nos primeiros dias da atual gestão, o prefeito Marcelo Passos de Araújo, determinou a interdição a praça e já são passados quase cinco meses sem qualquer iniciativa para conclusão das obras e abertura dos quiosques aos comerciantes e a situação cada vez mais degradante e consequentemente a cada dia aumenta o prejuízo com o abandono.
A reportagem do Calila Notícias questionou ao juiz da Comarca sobre a existência de pendências judiciais em relação a conclusão das obras e fomos informados que não existe processo na justiça referente a praça e que a conclusão e funcionamento dos quiosques depende exclusivamente de decisão do atual gestor.
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