Depois de passar por Sport e Volta Redonda, a Juazeirense alcançou o maior feito da sua história: na terceira fase da Copa do Brasil, eliminou o Cruzeiro (maior campeão da competição, com seis títulos) e chegou às oitavas de final do torneio, embolsando R$ 2,7 milhões. Foi com emoção: o time fez 1 a 0 aos 40 minutos do segundo tempo e levou a decisão para os pênaltis. Venceu por 3 a 2 e derrubou a Raposa, que ampliou o momento ruim com Felipe Conceição.
O jogo
Primeiro tempo – A primeira etapa foi marcada pelas tentativas de ligação direta e em jogadas de bola parada por Juazeirense e Cruzeiro. A equipe baiana teve mais posse de bola e chegou com mais perigo em dois chutes de fora da área de Clébson. O Cruzeiro, por sua vez, teve dificuldades na criação e levou perigo em uma chegada de Bruno José, que isolou chute dentro da grande área.
Segundo tempo – O Cruzeiro voltou para o segundo tempo com a mesma postura. Chegou a ser assustado em um cabeceio de Clebson, mas devolveu com três boas chances. Levou perigo com dois chutes de Guilherme Bissoli e, na chance mais clara do jogo, desperdiçou a oportunidade de abrir o placar com Airton, que perdeu gol na cara do gol. Com o desenrolar da etapa final, a Raposa foi recuado e atraiu a Juazeirense. Levou o castigo aos 40 minutos, após bola alçada na área, falha da zaga e oportunismo de Thauan, que apareceu livre na área para marcar. O Cruzeiro ainda quase empatou no último minuto, em lance que os jogadores e a comissão técnica reclamaram bastante, protestando que o chute de Ramon havia entrado. Mas a decisão foi para os pênaltis. Mais calma, a Juazeirense acertou os três primeiros pênaltis. O Cruzeiro errou os dois primeiros. Fábio chegou a dar um alento, mas Matheus Barbosa perdeu a terceira penalidade, o que eliminou a Raposa.
CN | GE