Diante da proximidade da chegada do inverno, cujo tempo é mais frio, os sintomas respiratórios ficam mais frequentes, com a presença de problemas como: asma, bronquite, resfriado, gripe e rinite, que podem, inclusive, ser confundidos com sintomas da Covid-19. Isso acontece porque o ar fica mais frio e seco, e aumenta a concentração de partículas de poeira e poluição, favorecendo o aparecimento de doenças respiratórias.
De acordo com a pneumologista, Dra. Larissa Voss Sadigursky, como os sinais são muito parecidos, é comum que haja dúvidas quanto ao tratamento adequado. Por isso, identificar corretamente o problema faz toda a diferença na conduta com o paciente e no combate à pandemia.
“Se pensarmos na Covid-19, os sintomas que devem ser observados são febre alta, tosse seca, dor de cabeça, dificuldade para respirar, dispneia, dores musculares, cansaço, perda de olfato e paladar, diarreia”, afirmou.
Da mesma forma, os sinais da gripe e do resfriado são muito similares também aos da covid-19. Sendo assim, ao perceber os sintomas, a pessoa deve se isolar imediatamente e realizar o teste molecular, para detecção do vírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19.
“No caso da gripe, os sintomas comuns são: febre, tosse, dor de cabeça, dores musculares e articulares, dor de garganta e coriza. Já nas doenças respiratórias, em geral, os principais sintomas são: febre, tosse, espirros, coriza, obstrução nasal, expectoração, mal-estar geral e falta de apetite”, explica.
Segundo a especialista, a gripe costuma ser mais aguda, surgindo de um dia para o outro e com sintomas bem fortes. Já o resfriado possui uma evolução mais lenta, enquanto a Covid-19 não possui um padrão definido de sinais e sintomas, apesar da maioria dos casos contarem com evolução mais gradual, se agravando em torno do 8º dia após o início dos sintomas.
Além disso, a perda do olfato e do paladar é mais comum nas pessoas com Covid-19, o que pode facilitar na diferenciação das doenças.
“No entanto, se você tiver sintomas mais leves, como tosse leve ou febre leve, geralmente não há a indicação de já procurar atendimento médico. Mas sim, ficar em casa e manter o isolamento social, seguindo as dicas de higienização e monitorando seus sintomas, é o mais indicado”, avalia Dra. Larissa.
Já em casos de febre alta por três dias ou mais, dificuldade de respirar, com dor ou pressão no peito, o indicado é buscar atendimento médico.
Fonte: Assessoria de Comunicação Maria del Carmen González Azevêdo
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