Um tremor de terra de magnitude preliminar 2.4 na escala Richter foi registrado na cidade Santaluz, região sisaleira da Bahia, no fim da tarde de sexta-feira (10), segundo o Laboratório Sismológico (LabSis) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que monitora a atividade sísmica no estado da Bahia e também da região Nordeste do país em tempo real.
O LabSis informou que não há relatos de que o abalo, que ocorreu por volta das 17h02, foi sentido por moradores da cidade.Também não há nenhum registro de dano físico em construções até o momento.
O último evento divulgado pelo LabSis no município ocorreu no dia 30 de julho deste ano, às 20h40 UTC (17h40, hora local), de magnitude preliminar 2.0 mR. Outros abalos foram registrados nos dias 23 de julho (1.5 mR) e 29 de abril (1.8 mR) deste ano.
Como os tremores são pequenos é provável que eles também não tenham sido sentidos nem gerado danos. O Laboratório Sismológico da UFRN informou que segue monitorando e divulgando toda atividade sísmica que ocorra na região em tempo real.
Tremor de terra não tem a ver com atividades desenvolvidas pela Equinox Gold, diz empresa
É muito comum as pessoas relacionar tremores e abalos a detonação de rochas no subsolo nos municípios onde exitem mineradoras, é o caso de Santaluz, no entanto a Equinox Gold que atua na extração de minério em uma comunidade aproximadamente 20 km da sede já publicou a informação de que o tremor não tem nenhuma relação com as atividades da mineradora.
A Santa Luz Desenvolvimento Mineral (SLDM), projeto de mineração da Equinox Gold, confirmou que foi realizada uma detonação para desmonte próximo ao horário em que o tremor de terra foi registrado na cidade, mas reiterou que, pelo que sabe, o episódio não tem relação como abalo sísmico.
Em nota, a empresa afirma que desenvolve suas atividades em conformidade com todos os protocolos de segurança e que não houve qualquer registro de acidente ou danos à estrutura da operação.
“A companhia reforça que, como já notificado pelo monitoramento do Laboratório Sismológico (LabSis) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, é relativamente comum a ocorrência desse tipo de fenômeno na região, considerados tremores de baixa magnitude, o que torna os abalos imperceptíveis aos moradores, não oferecendo risco à saúde e à segurança da comunidade local”, diz um trecho da nota enviada pela Equinox.
CN | Fonte: Notícias de Santaluz