O lado emocional pesou para o Bahia sofrer a virada para o Atlético-MG, nesta quinta-feira (2), na Fonte Nova. Essa foi a avaliação do técnico Guto Ferreira após a partida. O resultado mantém o Esquadrão na zona de rebaixamento, com 40 pontos.
“O jogo tem as questões psicológicas. Fizemos 2 a 0 e estávamos jogando contra um time que queria ser campeão. Nossa equipe estava muito bem na partida. O pênalti mexeu com o nível de confiança da equipe. É aquela coisa de tomar o gol e ficar com medo de tomar o segundo. Isso acontece, é natural. O segundo veio dois minutos depois, e o terceiro em sequência. Mas agora não adianta ficar lamentando”, destacou o comandante, em entrevista coletiva.
Com o placar de 3 a 2, o Galo conquistou o título do Brasileirão pela primeira vez após cinquenta anos. O Tricolor, por sua vez, terá apenas duas partidas para recuperar os pontos perdidos, contra Fluminense e Fortaleza. “Hoje, se o campeonato acabasse, o Bahia estaria rebaixado. O Bahia não tem mais nada para perder, tem que jogar para ganhar. É seguir firme e forte. Os fracos se entregam, jogam a toalha, os fortes seguem no barco até o fim, buscando salvar e se salvar”, projetou Guto.
Os três gols sofridos, na avaliação do técnico, não foram frutos de problemas defensivos. “Eu acho que é difícil falar de problemas defensivos tomando dois gols de fora da área e um de pênalti. Felicidade muito grande do Keno nas duas batidas. E o pênalti quem viu falou que foi pênalti. O Luiz até tentou tirar o corpo, mas infelizmente aconteceu o choque. Não tem muita coisa pra ficar falando, não”, lamentou.
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