Após assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (25), os trabalhadores em Educação do município de Queimadas decidiram recusar a proposta de reajuste salarial enviada pela Secretaria Municipal de Educação. A proposta apresentada pelo executivo prevê um reajuste parcelado de 19%, dividido em quatro meses (jan. 4,75%, maio 4,75% ,setembro 4,75% e novembro 4,75%) para os professores e de 10,19% para o pessoal de apoio dividido em três parcelas ( jan. 3,4% , abril 3,4% e julho 3,39%). A contraproposta a ser apresentada é de 33,24% para os professores conforme o aumento previsto pelo Governo Federal na Lei do Piso, de 2008 e de 33% para todo pessoal de apoio, retroativo a janeiro de 2022.
Segundo o professor e presidente da APLB Sindicato, Israel Lima a maior parte dos servidores da educação amargam um infeliz “aniversário” de seis anos sem reajuste e as perdas na carreira é de 63,8 % e 33 % para professores e pessoal de apoio respectivamente nas ultimas gestões sob o comando do prefeito André Andrade (PT).
“Nossa categoria sabe o valor do nosso trabalho e da luta pela valorização. Não aceitamos ter nossa lei novamente desrespeitada e por isso estamos firmes na mobilização. A assembleia de hoje foi uma nova demonstração dos professores e professoras de Queimadas de que temos união e força para fazer valer nossos direitos”, conclui Israel Lima.
Presente na assembleia, o vereador Léo da Educação, disse que a categoria está dando um passo positivo para um acordo, já que foi retirado de pauta o indicativo de greve, o que tranquiliza alunos, pais e responsáveis quanto ao retorno das aulas no próximo dia 07 de março. Leonir, ressaltou ainda que “é importante que tenhamos discernimentos, equilíbrio para debater, discutir, mas sem politização. A união de forças vai levar a educação de Queimadas para um lugar melhor e que o seu mandato continua a disposição da categoria”, afirmou Léo.
Noildo Gomes da Assessoria Jurídica da APLB Sindicato afirmou que a entidade tomará todas as medidas para que a prefeitura valorize o que realmente importa. “A Lei do Piso (11.738/2008) é fruto de grande esforço dos trabalhadores/as em Educação de todo o Brasil. O cumprimento é essencial! Vamos fazer valer!”, finalizou.
Rui Oliveira coordenador Geral da APLB/Sindicato do Estado da Bahia gravou um vídeo onde diz que é inadmissível que um prefeito do PT maltrate tanto os trabalhadores de Educação – Veja