Flávio dos Santos Vieira, 32 anos, foi morto no início da tarde desta quarta-feira (4), na Rua Soledade, bairro Tomba, em Feira de Santana. O filho da vítima, uma criança de 3 anos de idade, também foi alvejada pelos disparos de arma de fogo. Ele foi socorrida para o Hospital Estadual da Criança (HEC).
De acordo com as informações prestadas pela Guarnição Lobo 65 da 65ª Companhia Independente da Polícia Militar (65ª CIPM), três homens, a bordo de um veículo Gol de cor prata, deflagraram os tiros contra Flávio.
Os homens, ainda dentro do veículo, deram ré, perdendo o controle no momento da fuga e colidiram contra um poste de energia, localizado na frente de uma residência. Após a batida, os homens fugiram a pé.
Ainda de acordo com a Polícia Militar, dentro do veículo existem marcas de disparos de arma de fogo no teto e no para-brisa.
Flávio dos Santos estava levando o filho para a escola. A vítima residia na mesma rua onde ocorreu o crime. Não há informações sobre o estado de saúde da criança. Flávio foi atingido na cabeça, rosto, tórax e costas.
Câmeras de monitoramento localizadas na rua podem ajudar a Polícia Civil na elucidação do crime.
Em entrevista ao Acorda Cidade, o delegado Luís Smylov Filgueiras, que efetuou o levantamento cadavérico com policiais civis e peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT), declarou que as primeiras informações colhidas no local do crime indicam que a vítima teria reagido, mas a confirmação será somente após as investigações.
“O que nós apuramos aqui é que este rapaz estava trafegando nesta rua, quando elementos no veículo Gol de cor prata deflagraram os tiros, e na fuga, perderam o controle do carro, acertando o poste. Dizem que ele teria reagido, mas isso, apenas com as investigações para ver se procede esta informação, até porque não encontramos nenhuma arma, e se caso realmente, ele estava armado, alguém já deve ter retirado daqui. Iremos verificar se a criança é realmente filha dele e não sabemos do paradeiro de uma terceira pessoa, que informaram que estaria com ele também no momento do crime”, afirmou.
Ainda de acordo com o delegado, o crime pode ser considerado como uma execução, já que não houve nenhum diálogo antes do episódio.
“Não houve diálogo entre eles, os criminosos já foram chegando e deflagrando os disparos, então provavelmente, eles já estavam em busca do Flávio. A gente ainda não colheu informações com os familiares, pois eles estavam em um momento de dor, estavam chorando muito, então não verificamos a vida do Flávio nesse momento. Ainda que as portas do carro estejam abertas, eu ainda não posso confirmar a presença de outros indivíduos dentro do veículo, só mesmo após as investigações serem concluídas”, destacou.
Acorda Cidade